Caso Yasmim: morte da menina completa um mês e permanece sem respostas
Completa hoje um mês que a menina Yasmin Martins de Souza Silva, então com 8 anos, foi encontrada morta por pedreiros de uma obra no bairro Paineiras, no dia 9 de dezembro. A vítima foi estuprada e morta a pauladas no dia anterior.
A delegada no caso, Alessandra Maria de Castro, disse que o crime está perto de ter seu desfecho através de exame de DNA, o que pode indiciar Dionecésar Costa Silva, de 36 anos de idade, principal suspeito do crime. O homem foi preso logo depois para investigações dos fatos.
Alessandra sustenta que é importante que o Instituto de Criminalística, em Goiânia, tenha todo o cuidado em realizar o trabalho de comparação de material genético do suspeito e a menina, para só então elucidar o crime. Ela observa que essa atividade é realmente demorada, mas de grande necessidade. O resultado será divulgado nos próximos dias.
Segundo a PM contra Dionecésar incorre ainda uma tentativa de assassinato sobre o qual estava foragido e encaminhado ao presídio de Catalão permanece lá até hoje; além de uma tentativa de estrupo e tráfico de drogas. O acusado pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão em regime fechado se confirmado sua autoria.
De acordo com a delegada, gravações de câmeras de estabelecimentos comerciais – da Vila União, Vila Mutirão, Paineiras e Mon Senhor Souza – e relatos de pessoas comuns que, de acordo com seus relatos apontaram ser Dionecésar o homem que acompanhava Yasmim antes de seu desaparecimento, foram o suficiente para se chegar até o suspeito.
A população e, principalmente a família de Yasmim, não mais suportam a espera do resultado dos exames e apelam por justiça. Esse crime ganhou repercussão em vários estados brasileiros e foi um dos mais horrendos já registrados em Catalão.
Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução