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Agressão contra estudante em Goiás.

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Gente boa do Blog, hoje quero falar da agressão sofrida pelo estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás na última sexta feira quando participava dos protestos ocorridos no Brasil inteiro contra as reformas da previdência social e trabalhista propostas pelo governo federal.

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Pois Bem, o estudante Mateus da Silva de 33 anos de idade foi atacado na praça dos Bandeirantes quando um início de tumulto tomou conta da manifestação, ele recebeu uma cacetetada na cabeça deferida pelo capitão da polícia Militar Augusto Sampaio, subcomandante da 37ª Companhia Independente da Polícia Militar que era um dos comandantes da operação de repressão as manifestações.

A Policia Militar afastou de atividades de rua o capitão, segundo seus superiores ele foi afastado em decorrência do Inquérito Policial Militar instaurado em virtude da agressão que teria sido praticada por ele contra o Mateus, isso foi dito pelo próprio comandante geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves de Oliveira ao site de notícias G1.
Infelizmente é assim mesmo que boa parte da policia costuma tratar manifestantes no Brasil, Mateus não estava depredando e nem quebrando nada, exercia apenas seu direito constitucional de protestar e nem se estivesse se justificaria a atitude do capitão da Polícia.

Verdade é que as imagens são claras e mostram que o rapaz foi agredido de forma covarde e uma cacetetada daquela, deferida daquela forma e na cabeça, é mesmo para matar e é lamentavel que a polícia de Goiás e em grande parte de nosso país continue a agir assim contra estudantes, trabalhadores, negros e pobres.

Agora um detalhe nos chaama a atenção, não foi um simples policial ou cabo da polícia que transgrediu, foi sim um oficial, quem justamente tem por função liderar, formar, ensinar e dar o exemplo de como devem agir os demais policiais.

A família do rapaz, que já posssui curso superior e para Goiânia tinha vindo para conseguir seu segundo curso superior veio do interior de São Paulo e está naturalmente arrasada com o fato, sua mãe clamou pela justiça de Deus que segundo ela nunca falha, seu pai, com as lágrimas descendo ao rosto lembrou que o jovem Mateus trabalhava desde os 14 anos de idade e sua irmã fez questão de falar da serenidade e honestidade do jovem agredido.

Dessa forma, diante da repercussão negativa do fato e das imagens que não deixam dúvidas do que realmente aconteceu não restou outra opção ao comando da Polícia Militar afastar o capitão Augusto Sampaio, menos mal, porque o normal nesses casos é a Polícia tentar esconder e defender os policiais agressores em atitudes muito corporativistas e nada de humanitárias.

Nesse sentido agora é esperar e torcer para que o jovem se recupere e volte a universidade e as autoridades que punam de fato esse militar, afinal de contas a sociedade não precisa de policiais que agem em algumas situações como verdadeiros bandidos e que reine a paz entre os homens de boa vontade.
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Pense nisso,

De Pires do Rio, em Goiás professor Mamede