Setores da educação mobilizam para greve geral no próximo dia 28
Professores, sindicalistas e profissionais ligados à área da educação seguem a agenda de mobilizações para o próximo dia 28 de abril, data da Greve Geral que pretende paralisar o Brasil contra as reformas da Previdência e Trabalhista do Governo Temer.
Em todo o país, diversos Sindicatos dos professores (Sinpro) seguem convocados para o próximo dia 28, como exemplo o Distrito Federal, onde a categoria encerrou uma greve que durou 29 dias, mas permanece mobilizada para o Dia Nacional de Paralisações.
“Não temos dúvidas de que nossa luta é diária, porém não é somente contra a reforma que irá promover o maior retrocesso da história previdenciária do país e da classe trabalhadora, e sim contra um projeto de governo que visa a retirar direitos trabalhistas e sociais para atender a interesses isolados de megaempresários nacionais e internacionais” diz a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa.
Contee
Madalena Guasco, Secretária Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), expõe o quadro de mobilização. “Todos os sindicatos e federações filiados à Contee estão convocados para a greve do dia 28 . Os trabalhadores das escolas privadas de todo o país aderiram à greve e vão parar contra as reformas Trabalhista e da Previdenciária”, afirma.
“Os sindicatos de todo país realizam várias atividades de mobilização, debates, distribuem jornais e panfletos, realizam Audiências Públicas nas assembleias legislativas e câmaras municipais, fazem atos conjuntos com outras entidades em defesa dos direitos e em conjunto com a CUT e CTB promovem atividades”, informa Madalena.
Apeoesp
Francisca Seixas, diretoria do Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) explica que a principal bandeira dos professores na paralisação do dia 28 é a luta contra a Reforma da Previdência. “Estamos mobilizados em todo as regiões para Greve Geral. Os professores da grande São Paulo e capital irão se concentrar no Largo da Batata [Região central da capital paulista] e em outros diversos municípios também ocorrerão atividades, contando também com o apoio do comércio. Os educadores paulistas dizem não às Reformas que penalizam os trabalhadores”, conclui.
Entre os categorias que confirmaram adesão à Greve Geral estão os trabalhadores dos Transportes, Bancários, Metalúrgicos, além do apoio de estudantes de universidades públicas e particulares.
Portal Vermelho