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No Rio, estudantes e funcionários fazem ato em defesa da Uerj

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Agência Brasil

 

De acordo com a estudante de ciências sociais da Uerj Natália Trindade, estas recorrentes manifestações buscam despertar a opinião pública da sociedade para os problemas que a universidade enfrenta. Ela diz que esta é a única forma de conseguir apoio, já que o governador não dialoga com os estudantes e servidores.

“A população precisa nos dar este apoio. A Uerj é um patrimônio do nosso estado. Ela não é minha, é de todos. Nossa situação hoje é triste, lamentável. Se uma pessoa entrar em qualquer um dos campus terá uma sensação de que falta absolutamente tudo. Só não estamos piores que as delegacias, pois ainda temos folhas de papel-ofício. De resto, falta tudo: limpeza, alimentação, ventiladores, etc. Estamos reivindicando o básico para que a Uerj sobreviva”, explicou.

Carlos Abreu, coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, da Universidade Federal Fluminense, participou do ato, segundo ele, para reforçar uma luta que deveria ser de todos.

“É um ditado batido, mas a união faz a força. A Uerj, diferentemente de nós, é do estado, mas nós também passamos por problemas já que o governo federal não nos dá nada. Então é extremamente necessário estarmos aqui fazendo coro com nossos irmãos. O que está sendo feito com estes jovens e os servidores em geral é um ataque desumano. Que se cortem os gastos na própria carne dos políticos e não na nossa educação. Educação é a maior riqueza que este país deveria ter,” disse Carlos Abreu.

Os alunos da Uerj tiveram suas aulas adiadas do dia 17 para o próximo dia 23, por falta de repasse de verbas. A estudante Natália diz que realmente não há condição para o retorno às aulas por conta da escassez em todos os setores da instituição. Ela pediu que os estudantes sejam reconhecidos como a solução para a crise e não como um problema.

Fonte: Agência Brasil