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Mesmo em greve, Polícia Civil atende o caso de menina encontrada morta em construção

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A Polícia Civil de Goiás beira os três meses de greve e mesmo com o corte dos pontos, a categoria juntamente com escrivães vem se fortalecendo diante da situação que culpam ser do governo do estado. Apenas flagrantes são registrados e 30% do efetivo trabalham. A categoria quer reajuste salarial de 100%, bônus e outros benefícios.

Por conta do movimento, várias ocorrências deixaram de ser registradas e investigadas em Catalão, por exemplo. Mas, um caso específico foi atendido de prontidão pelos policias que foi o caso de Yasmin Martins de Souza Silva, de 8 anos, morta a pauladas após ser estuprada.

O crime, que está perto de ser concluído com a detenção de um suspeito na manhã de hoje, aconteceu no dia 8 de dezembro e chocou a cidade. O corpo da menina foi encontrado em uma construção na Rua 2017, no bairro Paineiras. A ocorrência ainda é notícia em todo o estado.

Enquanto permanecem de greve os flagrantes de crimes hediondos como estupro, homicídio e latrocínio serão registrados. No entanto, os crimes só serão investigados depois que a paralisação acabar, algo sem previsão para acontecer.

Até o momento quase 100 mil ocorrências deixaram de ser atendidas com a greve em Goiás. Diante dos pedidos dos servidores o governo ofereceu apenas um bônus por produtividade, mas a proposta foi negada e a paralização segue sem que as partes ofereçam trégua. Enquanto isso, a Assembleia Legislativa do Estado permanece ocupada pelos agentes e escrivães desde o dia 18 de novembro.

Os 3.800 servidores querem piso salarial de R$ 7.250 e o pagamento de um bônus de 20% por produtividade e não há uma nova reunião de negociação agendada.

 

 

Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução