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E a PEC da morte?

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Amigos e amigas do Blog, hoje quero falar sobre a aprovação em primeiro turno da PEC 241, proposta de emenda constitucional que altera por 20 anos questões importantes como os gastos e os investimentos realizados pelo estado brasileiro em áreas cruciais como saúde, segurança e educação.

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Para o governo e seus defensores o objetivo é a necessidade de conter os gastos públicos para que assim possa se equilibrar as contas públicas e daí conseguirem finalmente conterem os rombos nas contas.

Para a oposição é na verdade uma forma de retirar dinheiro público de setores que atingem em cheio as classes mais pobres, sem dinheiro para investimentos em educação e na saúde pública os problemas sociais aumentarão, afirmam eles.

Pois bem, entre tantos problemas que a PEC apresenta um penso ser o mais grave, ele tem validade por 20 anos, se todos nos sabemos que no Brasil os bandidos estão soltos e as pessoas de bem estão presas em suias casas, reféns da falta de segurança pública, sabemos também que hospitais públicos atendem cada dia de forma pior e a educação também pública não é de hoje que está reprovada, agora imagine você se ao invés de aumentarem os investimentos irão é cortar gastos?

O que de fato poderá acontecer?
É obvio que o governo e seus pares mais uma vez está jogando a culpa e a conta de anos de gastanças indriscriminadas nas costas do povo, sobretudo o mais pobre, sofrido e trabalhador.

Se essa PEC estivesse valendo nos últimos 20 anos, o salário mínimo, por exemplo, seria a metade do que é hoje, o que chega a suar como absurdo.

Verdade é que o receituário neoliberal cantado em verso e prosa pelos economistas americanos e seus seguidores está agora sendo implantado no Brasil e nele as questões são claras, retirar direitos dos trabalhadores, esvaziar a função do estado nas questões de saúde, educação e proteções individuais, é isto que está sendo proposto no Brasil de Michel Temer, Henrique Meireles entre outros membros do clube que promete salvar o país, só não dizem para quem.

Pense nisso!

De Pires do Rio, em Goiás professor Mamede