E a violência no período eleitoral
Gente boa do Blog, no dia de ontem falei aqui sobre a grande festa da democracia brasileira que aconteceu no último domingo, que foram as eleições municipais, hoje quero refletir com você sobre um lado extremamente negativo desse período eleitoral.
Mais precisamente sobre a violência que aconteceu nesse período.
Tivemos o assassinato em Itumbiara, Sul do estado de Goiás, do ex-prefeito que era candidato novamente, José Gomes da Rocha, de repente em meio a uma carreata, surge um cidadão armado com uma pistola .40 e dispara contra o candidato, além de matar José Gomes com tiros na cabeça e no pescoço, atinge e mata também um cabo da polícia militar que fazia a segurança do vice governador, José Eliton, que acabou atingido e um advogado do candidato a prefeito também ficou ferido.
O atirador foi morto pelos seguranças do governador em exercício.
O ministro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Gilmar Mendes qualificou como deplorável e chocante o que aconteceu em Itumbiara e que vem acontecendo em vários estados brasileiros, ele garantiu que a Polícia Federal e uma força tarefa irão auxiliar nas investigações.
Somente nessas eleições mais de 90 candidatos a prefeito ou a vereador sofreram atentados, principalmente nessa reta final de campanha e bem mais de uma dezena deles foram mortos, só no estado do Rio de Janeiro, foram mais de 14 mortes, entre eles o candidato a vereador Marcos Falcon, presidente da escola de Samba Portela, de 52 anos de idade.
Nesse sentido, existem vários indícios de que o crime organizado está infiltrando membros nas eleições para como candidatos eleitos dominarem também via açoes políticas algumas regiões do país.
Dos 26 estados brasileiros, foi constatado que pelo o menos em 12 aconteceram algum tipo de atentado a candidatos.
Assim, se já era uma luta constante da justiça eleitoral contra a compra de votos por candidatos para lá de suspeitos com envolvimento com atos de corrupção, agora também precisa se combater com toda a força mais esse tipo de crime, mais violento e brutal.
Vamos torcer e esperar que a justiça aja com todo o rigor da lei e não permita que essa festa democrática perda todo o seu brilho e que o eleitor passe a ter medo de se manifestar. Pense nisso!
De Pires do Rio, em Goiás professor Mamede