E o PMDB Nacional?
Gente boa do Blog, hoje quero falar sobre o PMDB, ou melhor, sobre o Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o velho MDB de tantas eleições e disputas.
Fundado na ditadura militar, o partido teve importante papel no processo de redemocratização do país, aquele MDB, era democrático, se preocupava com o povo brasileiro e tinha sim um projeto de governo, não apenas um projeto de poder como o de agora.
Pois bem, o PMDB chegou pela segunda vez à presidência da república sem ter votos para tal, novamente um membro do Partido, diga-se de passagem, um cacique regional de pouca expressão e sem votos para assumir nosso maior cargo eletivo, vale lembrar que ele virou duas vezes deputado federal pela suplência e uma terceira pelo cociente eleitoral partidário.
O PMDB em 1985 elegeu Tancredo Neves presidente da república pelo colégio eleitoral, nenhum brasileiro comum votou nele, mas ele foi escolhido pelos deputados e senadores, agora novamente a sigla assume a presidência com Michel Temer sem diretamente ter sido o escolhido pelo povo.
Verdade é que todas as vezes que o PMDB tentou via voto direto e popular eleger um de seus membros a presidente da república os resultados foram vergonhosos, é só lembrarmos das candidaturas de Ulisses Guimarães e de Orestes Quércia na década de 90, nenhuma delas conseguiu passar dos 5% dos votos.
O PMDB é na verdade um partido de caciques e de coronéis regionais, não possuem nenhuma liderança que consegue unir nem os membros do próprio partido, imagine o povo brasileiro em prol de uma causa só.
O atual presidente, Michel Temer, por exemplo, é um cacique político do estado de São Paulo, mas tem Iris Rezende em Goiás, Jader Barbalho no Pará, Moreira Franco no Rio de Janeiro, Gedel Vieira Lima na Bahia, tinha o Cardozão em Minas Gerais e por aí vai, caciques regionais sem prestígio nacional que por cargos no governo traem facilmente.
Não duvidem que em pouco tempo eles estejam se digladiando, até porque as razões do sucesso momentâneo dos “sem votos”, são para lá de suspeitas. Não poderia esquecer Rena Calheiros, o maior traidor que esse país já produziu, cacique alagoano do partido e José Sarney, coronel PMDBista do Maranhão e do Amapá
De Pires do Rio, professor Mamede