Sem categoria

Liberando geral

Spread the love

Gente boa do Blog  preparem o seu coração, a partir de hoje (07) de julho as Clinicas de Recuperação de Dependentes Químicos e Álcool instaladas em Catalão, Goiandira, Três Ranchos e Ouvidor estarão impedidas pela justiça de internarem ou deixar internados dependentes químicos de forma involuntária, ou seja,  na pratica todas deverão abrirem as portas para que os internos escolham se pretendem ficar ou não.

download

O Ministério Público Federal, amparado em várias resoluções do Conselho Nacional de Saúde entre outros órgãos que trabalham com dependência química no Brasil e a partir de denúncias locais resolveu determinar que nenhuma funcione como clínica a não ser que se encaixe em todas as normativas para tal, o que requererá altíssimos investimentos, inclusive em aparelhagem médica o que segundo alguns proprietários inviabilizaria o negócio.

Diante disso, mais de trezentos internos serão entregues as famílias ou simplesmente terão a saída das clinicas liberadas para tomarem os destinos que melhor lhes convierem e podem apostar se existia muita coisa errada no  funcionamento das clínicas, sem elas a situação irá piorar, sem políticas públicas federais, estaduais e municipais, as famílias dos dependentes químicos simplesmente estarão largadas ao léu para sozinhas tentarem combater o problema do vício que aflige milhares de  famílias.

Como para se drogar o usuário de alguma droga acaba por  praticar vários delitos, entre eles o roubo em casa ou fora dela, a violência, os roubos e até assassinatos irão aumentar com essa medida.

Não seria mais recomendável ao invés de impedir o funcionamento das clinicas exigir que o poder público crie políticas públicas de combate ao uso de drogas e de assistência aos dependentes químicos?

Inclusive com o apoio ao trabalho das Clinicas, de Casas de Recuperação, Comunidades Terapêuticas, Abrigos ou outras iniciativas que ajudam principalmente as famílias que tanto sobrem com a situação.

Simplesmente inviabilizar o funcionamento de tais empreendimentos, que por mais questionáveis que possam ser, não é uma medida que irá contribuir ainda mais para o agravamento do problema dos dependentes? Ficam as dúvidas e em breve a sociedade terá as respostas.