34 unidades da UEG têm novos diretores eleitos. Mamede Leão deve assumir o posto na unidade de Pires do Rio
Foram escolhidos ontem os novos nomes que irão ocupar o cargo de diretor em 34 unidades da Universidade Estadual de Goiás, a partir de primeiro de janeiro do ano que vem.
O processo de votação teve início às 9 horas através do voto direto e em apenas quatro a disputa foi entre três candidatos, que é o caso de Pires do Rio; a 115 quilômetros de Catalão. Em 10 unidades houve dois candidatos e em 20 apenas um.
Ao todo foram disponibilizadas 98 seções eleitorais para receber os votos de 18.275 eleitores, sendo 1.732 docentes, 1.051 servidores técnicos administrativos e 15.492 alunos. Ainda de acordo com dados da UEG, em oito unidades não houve inscrição de nenhum candidato. Nessas, as congregações deverão indicar listas tríplices até o próximo dia 28 de novembro.
A apuração dos votos aconteceu depois do encerramento da eleição, às 21h30, e cabe agora ao Conselho Universitário homologar o resultado, o que deve ser feito em dezembro. Posteriormente o governador Marconi Perillo nomeará os 34 eleitos que devem ocupar o cargo de diretor por quatro anos.
Eleito com enorme expressão dos votos válidos – de professores, funcionários e alunos – o professor Mamede Leão que há 13 anos é professor de História na instituição piresina, ganhou com apoio nunca alcançado por outro que pleiteou o cargo na unidade, com 90,2% dos votos.
Mamede disse que sempre confiou no resultado e acredita que as divergências com o governador Marconi Perillo, que não são novidades no cenário político do sudeste do estado, não devem atrapalhar os tramites a serem seguidos, no que se refere a sua nomeação ao posto de diretor. “Isso até tem sido especulado por aí, mas fui eleito por votos em um sistema democrático, e não creio que outro fim que não minha nomeação possa acontecer. Marconi será sensível à vontade da comunidade acadêmica”, disse.
Todo o sistema de votação e apuração seguiu as recomendações da instituição e de sua reitoria, que exigiu que a democracia e a transparência fossem a essência de todo processo.
Por: Gustavo Vieira