Sem categoria

Disponibilizado há meses, prefeitura só agora vai utilizar empréstimo milionário

Spread the love

timthumb.php

No dia 22 de abril de 2014 a Câmara Municipal aprovou projeto de lei para que o governo local pudesse financiar R$ 36 milhões através da Caixa Econômica Federal (CEF). As cifras vão servir para investir no fornecimento de água em Catalão, de acordo com a administração pública.

Segundo a atual gestão, autora do texto, melhorias devem ser empregadas nos setores de captação, adução (elevação), tratamento, distribuição e reservação da água e o represamento do Ribeirão Pari, um dos afluentes da cidade, seria a alternativa mais eficaz para o sucesso do projeto.

Agora, o Executivo não tem do que reclamar em se tratando de dinheiro, mesmo que perto do fim do mandato de Jardel Sebba (PSDB), prefeito municipal. Depois de quase dois anos aprovado pelo Legislativo catalano, o financiamento milionário, enfim, foi liberado pela CEF.

Na verdade, o recurso foi disponibilizado há alguns meses, em outubro do ano anterior, para ser mais preciso. O financiamento só não foi utilizado porque restava ao município a apresentação de documentos importantes e quitação de débitos para conseguir sua concessão, como explicou em recente entrevista o superintendente da SAE, César José Ferreira.

“Estamos fazendo o possível para garantir água para todos. A medida que visa evitar de vez os problemas pelos próximos 20 anos já está sendo tomada, que é a construção de uma barragem que terá capacidade de 3,5 bilhões de litros. O dinheiro, que será utilizado somente o necessário, já saiu sim e vamos estudar tudo o que for possível para agilizarmos isso”, contou César (fala cedida ao Blog em 26 de outubro de 2015).

Com a contrapartida de pouco mais de R$ 4 milhões da prefeitura para a viabilização das obras, os investimentos vão alcançar R$ 40 milhões de reais.

Já o pagamento da divida com o banco terá carência de dois anos e parcelas mensais a partir de mais R$ 180 mil. Serão necessários cerca de 36 anos para quitar o débito.

Por: Gustavo Vieira