Sem categoria

Avenida deve continuar sofrendo com enchentes

Spread the love

402333301cd17684d41a9e53e1fecc2e

“A novela mais uma vez se repete. Um trecho da Avenida Raulina Fonseca Pascoal ficou alagada após a chuva que atingiu toda a região neste domingo (28)”; “Em uma hora de chuva em Catalão, ruas foram alagadas e, com certeza, prejuízos contabilizados”; “A chuva forte que atingiu Catalão na noite desta terça-feira (27) causou estragos em diversos pontos do município”, “Horas e horas de chuvas alagaram ruas e avenidas de Catalão no último sábado, 22”; “A chuva do início da manhã de hoje voltou a causar transtornos à população e aos comerciantes de muitas ruas do Centro de Catalão”. Todas essas frases entre aspas foram notícias de algumas reportagens produzidas pelo Blog nos últimos três anos. Cerca de mil (1.000) dias depois nada ou muito pouco foi feito para amenizar ou resolver em definitivo os transtornos causados pelas fortes chuvas na cidade.

Recentemente um estrago de grande proporção foi notícia em todos os veículos de comunicação local. O desmoronamento de pequena parte da Avenida Raulina Fonseca Pascoal, em decorrência de um temporal, deixou em evidência a importância de medidas serem tomadas o quanto antes.

A via em questão tem duas pistas e ao meio passa o Córrego Pirapitinga, e após cerca de uma hora de intensa precipitação, registrada no dia 28 de fevereiro, as paredes e colunas de sustentação do canal cederam, comprometendo parte de uma área que fica a poucos metros do antigo terminal de coletivos da cidade. Sem muito sentido o terminal foi até apontado pelo governo municipal como sendo o causador de todo o estrago, e estudo técnico está em desenvolvimento para apuração.

Quase um mês depois ocorrido, a única medida tomada pela prefeitura foi apenas interditar a pista comprometida e sinalizar a cratera com fita. Os comerciantes próximos é que não estão satisfeitos com isso. “Tem tempo, mas muito tempo que eles foram avisados de que esse desmoronamento poderia ocorrer; nós mesmos que avisamos. Os bombeiros foram chamados, a prefeitura também esteve aqui e se tivessem tapado uma simples fissura que tinha surgido isso não teria acontecido”, disse Marco Aurélio, proprietário de uma loja de materiais de construção. “Estou sendo prejudicado porque meus clientes não têm como chegar a minha porta”, acrescentou.

Uma informação repassada durante a 9ª sessão ordinária do ano, realizada nesta terça-feira (22), pode preocupar ainda mais os empresários e moradores da redondeza. Vereador pelo PR e vice-presidente da Câmara, Silvano Mecânico, da base governista, disse que o Executivo deve resolver o problema em dois (02) anos, o que contrapõe a estimativa de apenas 45 dias dada pelo secretário de Infraestrutura, César José Ferreira. A área referida fica a poucos metros da Avenida Ricardo Paranhos, local que costumeiramente é alagada pelas fortes chuvas.

Ainda segundo a administração pública, a solução definitiva para o impasse será aplicada com a extensão da Raulina e o alargamento do canal do córrego até a Avenida Margon, na Vila Margon I. Para isso, o prefeito Jardel Sebba (PSDB), em recente entrevista à reportagem, disse que seriam necessários cerca de R$ 15 milhões para executar as obras.

Por: Gustavo Vieira/Foto: reprodução