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Goiandira, Cumari e Três Ranchos estão no topo em relação à dengue

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Com muita frequência municípios da região realizam mutirões de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A ação, promovida pelas prefeituras, visa impedir que o mosquito se prolifere e cause danos à sociedade.

As operações removem dos terrenos baldios e das residências objetos e utensílios que possam servir de criadouros do inseto. A ação pode realizar ainda a retirada de móveis velhos, pedaços de madeira, entulhos e recicláveis.

Conforme o último balanço do governo do estado com relação à doença, Goiandira, com 5.520 moradores, tem 111 casos da doença, 2.011 incidências e está classificada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) como de alto risco, no segundo lugar entre os 246 municípios goianos. Antes, há um mês, a cidadezinha tinha 63 casos e 1.141 incidências.

Recentemente até o Exército esteve no município para auxiliar nos trabalhos de combate e até a ajuda de Deus foi solicitada pelo prefeito Erick Marcus (PTB), que decretou que em 22 de fevereiro será dia de jejum na cidade para pedir clemência ao Altíssimo.

Já Três Ranchos (2.896 moradores), que há quatro semanas estava no sétimo lugar com 24 casos da doença, incidência de 829 e alto risco de contaminação; hoje se encontra na terceira colocação com 51 casos e incidência de 1.761. O alto risco permanece.

Outro município próximo a Catalão que está no top cinco nos dados da SES é Cumari (3.001 habitantes). Vizinhos de Goiandira, os cumarinos estão sujeitos a índices preocupantes da dengue. Em quarto lugar no ranking, a cidade tem registrado 43 casos e incidência de 1.433. Felizmente em nenhum desses lugares houve mortes em decorrência da doença.

Cálculo

Para calcular a incidência, divide-se a quantidade de notificações (ou seja, o número de novos casos da doença) pela população do município e multiplica-se por 100 mil. O Ministério da Saúde considera três tipos de risco em relação ao mosquito: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alto (mais de 300 casos/100 mil habitantes).

Por: Gustavo Vieira