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Estudantes de Catalão criam novo tipo de plástico

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Estudantes do curso de Robótica do Senai de Catalão desenvolveram um novo tipo de plástico. Feito de Polietileno de Alta Densidade e resíduos de construção civil diversos, o material pode ser empregado nos mais variados usos do nosso cotidiano e ainda está em fase de melhoramento.

A novidade foi apresentada na sessão da Câmara Municipal desta terça-feira (a 7ª do ano) como uma invenção que vem para reforçar os conceitos de desenvolvimento sustentável, e como uma alternativa ecológica mais conveniente aos plásticos convencionais devido à simplicidade de sua matéria-prima.

O objetivo da criação, além do cuidado com o meio ambiente, é garantir a participação dos estudantes na etapa nacional do Torneio Regional de Robótica FLL em Brasília, entre 18 e 20 de março. A professora de Química, Amanda Fernandes dos Santos Rodrigues (esquerda), deu mais detalhes sobre a invenção. “Andando pelas ruas da cidade os meninos se depararam com os rejeitos de construção civil e plásticos e daí nasceu a ideia de unir os dois, de criar um produto resistente, mais barato para produzir e que pudesse ser utilizado pela sociedade. A gente pega resíduos que seriam destinados ao aterro sanitário e de certa forma fazemos a reciclagem dele, transformando-o em algo para uso comum”, explica.

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Representando o trabalho e seus colegas, Lara Mota Coreto contou estar muito feliz com o resultado de tanto empenho e estudo laboratorial. “Fizemos muitos e muitos testes até chegar a esse resultado. Ainda estamos desenvolvendo pesquisas para podermos conseguir novas formas de implantá-lo em nossos projetos e até torná-lo patente um dia, mas primeiro vamos apresentá-lo em Brasília em um concurso de robótica”, afirma.

Realizado anualmente, o Torneio Regional de Robótica FLL submete alunos de escolas públicas e particulares ao desafio Trash Trek: uma busca de soluções inteligentes e ecológicas para o uso do lixo. Os temas podem abordar resíduos de comida, resíduos de materiais eletrônicos (como telefones e computadores), resíduos perigosos (lixo hospitalar, produtos químicos, etc.), aterros, processos de reciclagem e classificação do lixo, além do uso de insumos no processo produtivo. Os resultados desse desafio se transformam em projetos de pesquisa que são apresentados e avaliados durante a competição.

Por: Gustavo Vieira