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Detran libera processos parados por falta de simulador após acordo

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simulador

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) fez um acordo com as autoescolas para liberar os processos das carteiras de motorista que estavam parados devido à falta de simuladores de direção. A condição para que a documentação prossiga é que os centros de formação de condutores se comprometam a oferecer os equipamentos em até 60 dias na Região Metropolitana de Goiânia.

Atualmente cerca de 19 mil processos estão parados. Para que eles sigam normalmente, o Detran quer analisar os contratos com as empresas que vão fornecer os simuladores. Além disso, as autoescolas vão ter que fechar o contrato de compra dos equipamentos até o dia 26 deste mês.

 “A expectativa nossa é que com o acordo que estamos celebrando com os CFCs [Centro de Formação de Condutores] de implantarem os simuladores, o sistema seja liberado quinta-feira [18]”, disse o presidente do Detran,  Manoel Xavier Ferreira Filho.

Representantes dos donos de autoescolas estão confiantes que conseguirão cumprir as exigências do órgão. “Nós apresentamos um cronograma para o Detran e agora vamos apresentar um contrato de fechamento da entrega de simuladores no estado de Goiás com uma empresa de locação. Nós calculamos que em 30 dias a gente já comece a colocar o equipamento no estado”, disse o presidente do sindicato dos donos de CFCs, Belchior Pires de Queiroz.

A partir de agora, os donos de autoescolas vão negociar como será feita a distribuição e uso dos simuladores. “Vamos fazer uma reunião com todos os proprietários e ver como que a gente vai fazer para que a gente possa atender toda população”, contou o presidente da associação dos CFCs, Jader Neves.

Com o acordo, a fisioterapeuta Thayrine Cardoso espera conseguir tirar a habilitação o mais rápido possível. Ela deu entrada no processo em janeiro, mas ainda está com o processo suspenso. Assim, ela depende do marido para levá-la ao trabalho.

“Às vezes eu pego um cliente ou outro quando meu marido pode me levar ao local, mas, agora que o emprego dele está exigindo mais dele, eu não estou podendo atender essas pessoas, porque de ônibus, infelizmente não dá para ir”, contou.

Do G1/Goiás