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Decisão complicada do STJD pode beneficiar o CRAC

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O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou ontem, 6, por meio de julgamento, que o Betim está excluído da série C 2013 do campeonato brasileiro. O STJD alega que o clube mineiro foi punido por dívidas com o The Strongest, da Bolívia, envolvendo o empréstimo do atacante Pablo Escobar. O time também tem pendências financeiras com o Nacional da Madeira, de Portugal. A direção do clube não buscou sanar a tempo esses e outros impasses e por isso o veredito.

No entanto, quem pode sair ganhando com isso, ou não, é o Clube Recreativo Atlético Catalano (CRAC), que terminou a competição em nono lugar do Grupo B e foi automaticamente rebaixado.

A parte técnica do CRAC acredita que caso o Betim seja realmente eliminado, como já determinado pelo STJD, o Leão do Sul permaneceria na terceirona da competição pulando para oitavo, o que supriria a quantidade exata de times para a disputa do próximo torneio.

A dúvida nessa questão é o que se entende no futebol quando um time é eliminado de uma competição – ele imediatamente entra em uma classificação inferior, o que de fato acontece ou deveria acontecer nesse caso. O órgão desportivo definiu que o Betim poderá disputar a terceira divisão do brasileirão ano que vem e não muda em nada a competição desse ano que, inclusive, está na semifinal. Sendo assim, o CRAC continuaria rebaixado; na série D.

O presidente da Federação Goiana de Futebol (FGF), André Pitta, em entrevista à Rádio 730 AM, de Goiânia, disse que “quando você fala que o clube está excluído da competição, automaticamente os pontos dele são zerados e ele passa a ser o último colocado do grupo dele e consequentemente rebaixado. O último colocado passa a ser o penúltimo e o antepenúltimo que é o CRAC deixa de ser rebaixado”.

A lógica de Pitta está correta e não vai de encontro com a complicada decisão do STJD. Ao que parece o presidente poderá mexer seus pauzinhos para tentar beneficiar o time catalano, isso, se possível, é claro.

 

Por: Gustavo Vieira