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SAE insiste que desperdício de água deve ser evitado

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De uns anos para cá milhares de municípios brasileiros implantaram o rodízio no abastecimento de água, e isso deve ao período de estiagem que está cada vez mais severo.

Essa tem sido a realidade de Catalão e o rodízio, que começou em 20 de outubro, está suspenso pela Superintendência Municipal de Água e Esgoto (SAE) provisoriamente. Dividida em dois grandes grupos, os bairros eram atendidos por um período de 3 horas a cada 36 horas.

No período de escassez de água a SAE estava bombeando de 100 a 120 litros de água por segundo (l/s), quanto que o ideal para atender a demanda, segundo os técnicos do departamento, seria a partir de 220 l/s. Agora, o nível dos rios que abastecem a cidade (Pari e Samambaia) estão normalizados e garantindo água em abundância até para os produtores rurais, que foram muito mais afetados com o estio.

Sem ter sido divulgado, o racionamento está paralisado em Catalão devido a quantidade de chuvas que têm caído constantemente desde o fim de setembro. “Mas isso não quer dizer que podemos gastar água a vontade porque está chovendo, na verdade temos que continuar poupando para tê-la mais tarde”, disse César José Ferreira, superintendente da SAE.

Prevendo situação um pouco pior para o meio do ano seguinte em relação ao mesmo período deste, César contou em recente entrevista que nos primeiros meses de 2016 será construída uma represa que poderá estocar cerca de 3,5 bilhões de litros de água para atender a população, volume capaz de garantir o fornecimento por quase 200 dias. “Assim, conseguiremos passar a seca um pouco mais aliviados”, completou César. Não foi informado em que local será feita a represa.

Fiscais da SAE estão monitorando os consumidores que cometem os desperdícios.  Quando flagrados, o valor de R$ 330 será cobrado na conta do mês seguinte como punição. Para denúncias, reclamações e serviços, ligue: 3442 6832.

Por: Gustavo Vieira