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Polícia Militar Ambiental realiza fiscalização durante a piracema

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A piracema, período em que é proibida a pesca para a reprodução dos peixes, foi iniciado em todo o Estado de Goiás no dia 5 de novembro. A ação segue até o dia 28 de fevereiro.

Equipes de fiscalização das Secretarias de Meio Ambiente de cada município e do Meio Ambiente do Estado, a Secima, estão percorrendo rios e lagos afim de orientar sobre o período de defeso e também na repressão à pesca predatória.

Esses órgãos contam com o apoio total da 3ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Caldas Novas, unidade que, além do município-sede, é responsável também pela região de Catalão e outras 35 cidades do Sul goiano.

O capitão Claudemir Vieira Cruvinel, comandante da corporação, por telefone, disse o que trabalho no momento consiste em orientar, fiscalizar e coibir a pesca durante a piracema, como também efetuar apreensões e prisões caso seja necessário. “Estamos preparando grande operação para a região de Catalão e demais municípios. Já estamos fiscalizando esse local e não adiantamos quando será esse trabalho porque, para obtermos sucesso, é importante o sigilo total”, explicou.

Cruvinel aproveitou a entrevista para reclamar que o efetivo da PMA é bastante reduzido em todo o estado de Goiás. Ele acrescentou que por esse motivo a ajuda de cada município, além da Secima e de empresas e instituições diversas ligadas à área, é primordial para o melhor desempenho das fiscalizações e operações. “Temos uma grande parceira aí que é a Sefac (Serra do Facão Energia), que sempre está nos fazendo denúncias. Oriento que isso também pode ser feito por qualquer cidadão, através do 0800 62 2121. Por esse número, até mesmo sem se identificar, a pessoa pode nos apontar qualquer irregularidade que esteja sendo cometida contra o meio ambiente”, frisou o comandante.

Durante o defeso será permitida apenas a pesca de subsistência praticada artesanalmente por populações ribeirinhas ou tradicionais, como pescadores profissionais, que poderão retirar dos rios até 3 quilos de pescado ou um exemplar de qualquer peso respeitando o tamanho mínimo de captura.

Ainda de acordo com a PMA, quem for flagrado pescando terá como punições multa em dinheiro, que pode variar de R$ 700 a R$ 100 mil mais R$ 10 por quilo de peixe irregular; apreensão do pescado e materiais; além de prisão. Em caso de flagrante em rios de domínio do Estado, o encaminhamento será para a Polícia Civil. Já nos rios da União, os infratores serão levados para a Polícia Federal.

Por: Gustavo Vieira