Transporte coletivo está mais caro, em Catalão
No último sábado (14) a empresa de transporte urbano da cidade, a Passaredo Transportes Rodoviários, concedeu coletiva de imprensa no auditório da prefeitura para, entre tantos assuntos, se pronunciar sobre o aumento do preço das passagens em Catalão, tema que foi ardilosamente desfocado por ela durante o encontro.
Embora seja a questão de maior destaque na cidade atualmente, uma vez que muitos catalanos viram como absurdo o valor do bilhete aumentar 45%, passando de R$ 2,00 para R$ 2,90, os dirigentes da empresa deram mais importância aos investimentos implementados em seus coletivos, como a troca da frota de veículos e a implantação de tecnologias, do que explicações convincentes para o reajuste.
O diretor da Passaredo, Luiz Gustavo Viana, falou que os ônibus, ao todo quinze, em operação desde ontem, 15, estão equipados com GPS (Global Positioning System), bilhetagem eletrônica por meio de cartão magnético e circuito de monitoramento por câmeras. “Com esse gerenciamento todo nós teremos condições de estudar cada linha e a necessidade de deslocamento do usuário. Vamos entrar num prazo de adaptação e nesse período teremos como observar as demandas da população, ou seja, se vão precisar de mais ônibus, se os horários têm que ser mudados e outras coisas”.
Com relação a tarifa, Viana apenas disse que em decorrência de concorrência pública o valor da passagem chegou a esse patamar. “O preço antigo era aplicado em carácter emergencial e o de agora através de edital de concorrência. Ganhamos a licitação e estamos contudo obedecendo nossas obrigações contratuais”, justificou.
Com relação aos populares que apontaram que nem o governo local e nem a empresa se preocupou em divulgar antecipadamente toda a mudança, Viana disse somente que isso foi feito por alguns veículos de comunicação que acompanharam todo o processo licitatório.
Embora diferentes dos veículos antigos, azuis e adesivados com o nome Pastrans, os de agora, amarelos e com a logo Cidade de Catalão, são da mesma empresa.
Por: Gustavo Vieira