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Avião do Bradesco não tinha caixa-preta de dados

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O avião que caiu com executivos do Bradesco na noite do dia 10 deste mês não tinha caixa-preta de dados. A informação foi obtida com exclusividade pela rádio Jovem Pan (São Paulo). O equipamento não é obrigatório em alguns tipos de aeronaves, mas é um item de extrema importância e que ajudaria a elucidar as causas do acidente. Já a caixa-preta de voz será analisada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

No dispositivo há a gravação das conversas dos pilotos no cockpit da aeronave. A avaliação das falas pode contribuir com as investigações. Ainda segundo a emissora de rádio, a Anac foi questionada por ela sobre a obrigatoriedade do equipamento, mas nenhuma resposta foi dada.

O Cenipa informou que a maior parte do avião ficou enterrada a cinco metros de profundidade. Os corpos do presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, do presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira; do piloto Ivan Vallim e do copiloto Francisco Henrique Tofoli ficaram irreconhecíveis e terão que ser identificados através de exame de DNA. “Os restos mortais foram levados para Belo Horizonte (MG) e a identificação oficial das vítimas ainda não foi feita devido ao estado dos corpos, que foram carbonizados durante o acidente aéreo”, informou a Polícia Civil daquela cidade.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião não tinha restrições para voo. A queda ocorreu em uma fazenda situada próxima à divisa dos municípios de Catalão, em Goiás, e Guarda-Mor, em Minas Gerais.

A Aeronáutica ainda trabalha nas apurações para saber as causas da tragédia. Um laudo preliminar deve sair em até 30 dias. Além disso, o Cenipa já efetuou a notificação da ocorrência a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e ao National Transportation Safety Board (NTSB). Não há prazo para conclusão das investigações.

Por: Gustavo Vieira com informações da JP