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Avião cai a 120 km de Catalão e quatro morrem; tripulantes foram identificados

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Um avião (Cessna Citation 7/PT-WQH) com quatro pessoas a bordo caiu em uma área de difícil acesso numa propriedade rural de Guarda-Mor, em Minas Gerais, a 435 km de Brasília e a 120 km de Catalão. Além do piloto e do copiloto, morreram o vice-presidente do Banco Bradesco, Marco Antônio Rossi, e o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio Conduru de Oliveira.

O Corpo de Bombeiros do 10º Batalho do Corpo de Bombeiros Militar de Catalão, que atendeu a ocorrência no local, confirmou que não houve sobreviventes. “Nós realizamos todos os procedimentos necessários, como isolamento da área, contenção das chamas e outros, mas o caso foi passado para a Polícia do Estado de Minas Gerais porque a região corresponde à área de atuação deles. Realmente ninguém sobreviveu a queda desse avião”, disse o tenente Afonso.

A aeronave de pequeno porte decolou do Aeroporto Internacional de Brasília às 18h39min desta terça-feira e seguia em direção a São Paulo com dois passageiros e dois tripulantes. O pouso estava programado para ocorrer no Aeroporto de Congonhas, mas às 19h04min despareceu dos radares.

Segundo os trabalhadores rurais que testemunharam a tragédia, o avião desceu rapidamente e atingiu o chão, provocando grande estrondo. Josué Antônio,  que trabalha na fazenda vizinha onde ocorreu o acidente, disse ao portal de notícias G1 que o avião cortou os céus já com fogo. “Era muito fogo. Estava distante uns 15 quilômetros de onde estávamos.”

Os bombeiros contaram ainda que, com o impacto da aeronave ao solo, uma cratera de aproximadamente 12 metros de diâmetro foi aberta. Assim que as investigações preliminares forem terminadas no local, os restos do avião serão levados para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília, para mais apurações.

Há pouco foi divulgado o nome do piloto e do copiloto, sendo, respectivamente, Ivan Morenilla Vallim (35 anos de Bradesco) e  Francisco Henrique Tofoli Pinto (empresa terceirizada). O Instituto Médico Legal (IML) de Unaí ficou incumbido de realizar o reconhecimento dos restos mortais das vítimas.

Especificações básicas da aeronave:

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Por: Gustavo Vieira