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Bacias hidrográficas de Goiás seguem baixando

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Frequentemente a reportagem do Blog atualiza as informações sobre como estão os níveis dos reservatórios da região. Sabendo que o volume das represas em Goiás está em níveis preocupantes, observando ainda que as chuvas podem vir em menor quantidade, devendo se intensificarem mais para novembro, a condição pode se agravar em algumas bacias.

Os cinco reservatórios produtores de energia do Eixo Paranaíba, entre os Estados de Goiás e Minas Gerais, por exemplo, apresentam juntos volume útil de apenas 38,71% da capacidade total – mesmo índice apurado em agosto. O dado é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que mês a mês monitora as principais reservas hídricas destinadas a geração de eletricidade em todo o país.

De acordo com os levantamentos, a represa que conta com melhor volume é da Hidrelétrica de Serra do Facão, no perímetro de Catalão, que mostra no momento 45,86% de sua contenção máxima. Há dois meses eram 50,34%.

O lago da Usina Hidrelétrica de Emborcação, que banha o município de Três Ranchos, está agora com 31,89% do total, curiosamente mais do que os 32,27% registrados em agosto.

Ainda no comparativo, a hidrelétrica de Itumbiara apresenta hoje índice de 33,58% contra 28,34% de São Simão, ambas no Sul Goiano, e 22,86% de Nova Ponte – MG. O ONS concluiu as análises nesta segunda-feira, 05.

Observações feitas pelo departamento controlador no início do ano indicam que, para o Centro-Oeste, a previsão é que ocorram chuvas com volumes abaixo da média histórica durante todo o ano e também em 2016.

As precipitações devem oscilar entre 30% e 50% na região, o que não é satisfatório para aumentar consideravelmente o volume das bacias hidrográficas.

Por: Gustavo Vieira