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A luta pelo curso medicina no Campus da UFG Catalão continua

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Depois de tantas lutas internas e externas, até de tentativas de mobilização ao Papa e à Presidenta Dilma, de pedidos de ajuda a representantes políticos de Goiás e outros esforços, a Universidade Federal de Goiás, Campus Catalão, dá mais um passo para a implantação do curso de medicina na unidade.

Foi apresentada ontem (30) à comunidade e entregue as instâncias superiores da UFG o projeto com vistas à implantação do curso de medicina no Campus.

O documento, redigido por uma comissão de servidores da universidade, é uma exigência do Ministério da Educação (MEC) e contém informações sobre o projeto pedagógico e investimentos em estrutura física e de recursos humanos para implantação do curso.

De acordo com o diretor-geral do Campus Catalão, Manoel Rodrigues Chaves, a recente portaria publicada pelo MEC, que visa à ampliação das vagas em cursos de medicina dentro do programa Mais Médicos, privilegia universidades federais e cidades com mais de 70 mil habitantes. Além disso, segundo Manoel, os critérios são extremamente técnicos, sendo por isso, exigido o projeto de implantação. “Hoje a única a possibilidade de envio de projeto deve ser o de Catalão, por ser uma universidade federal”, avalia.

A Pró-reitora de Graduação da UFG, Sandramara Matias Chaves, que recebeu o projeto e que em conjunto com uma comissão irá avaliar o documento para posteriormente remeter ao MEC, acredita que a partir da nova legislação, o Campus cumpre as exigências para a proposta de implantação do curso de medicina. Sandramara considera que este é um momento histórico para Catalão e marca um novo ciclo para a cidade. “No que depender do reitor e da pró-reitoria, garantimos total empenho para o projeto”, afirma.

Caso seja implantado, o curso irá ofertar 40 vagas, com a possibilidade de o número chegar a 50. O perfil do egresso e do projeto está vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), e a proposta é oferecer uma formação consistente com prática e vivência aprofundada. O projeto após ser analisado pela universidade será repassado ao MEC.

 

Por: Gustavo Vieira/Texto corrigido da ASCOM – UFG