Polícia Civil prende suspeitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver
Na manhã de hoje, 14, a Polícia Civil do 1º DP de Catalão cumpriu cinco mandados de prisão pela morte de Cláudio Luiz da Silva, de 45 anos, desaparecido há exatos 15 dias.
Depois que os agentes encontraram partes humanas (uma mão e a mandíbula) no bairro Parque dos Buritis, no dia 12, a polícia, por meio de investigação e denúncia anônima, chegou até os seguintes suspeitos: Silvio Pires dos Reis, nascido em 1986; Joana Darc da Silva (1985), Krisna Cardoso Boaron (1996), Marta Cardoso Paulino (1967) e Romário Henrique Bastos Queiroz (1991).
O delegado no caso, Vitor Magalhães, através de coletiva de imprensa, deu detalhes da ação, dos indivíduos detidos e da vítima. “Cláudio era companheiro da Marta, padrasto da Krisna e ‘sograsto’ do Romário. O Silvio e a Joana são vizinhos, só. A suspeita é que todos têm envolvimento na morte do Cláudio, tanto os vizinhos quanto os que residiam com ele.” Os cinco negam terem cometido o homicídio.
Vitor contou que a vítima teria sido morta porque estaria repassando informações comprometedores de traficantes do bairro Castelo Branco, e que ainda restam dois para serem presos. “Cláudio tinha envolvimento com o tráfico, foi agredido ainda dentro de casa e depois levado para o mato onde foi morto e enterrado. Exames periciais devem concluir se os membros encontrados são mesmo dele, e buscas estão sendo realizadas para encontrar o resto do corpo.”
Se concluído pela polícia a autoria dos cinco no assassinato, eles vão responder por homicídio qualificado, podendo pegar de 12 a 30 de prisão, e ocultação de cadáver, crime com punição de 1 a 3 anos de reclusão.
Por ter sido encontrado apenas algumas partes do corpo, Vitor não soube precisar se Cláudio foi esquartejado ou se, em decorrência da decomposição do cadáver e o seu manuseio, os membros teriam sido espalhados acidentalmente.
Os laudos cadavérico e pericial devem ficar prontos em 30 trintas dias e os suspeitos foram encaminhados para o presídio de Catalão.
Por: Gustavo Vieira