Calor e suas consequências devem se agravar
A umidade relativa do ar segue em queda livre sobre boa parte do Brasil nos próximos dias com o fortalecimento da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), que deve manter um padrão de bloqueio ativo, no mínimo até o final da primeira quinzena de agosto. Desta forma, sem sistema transiente avançando pelo interior do país, as tardes ficarão cada vez mais secas, com valores mínimos podendo oscilar entre 20% e 30%, o que caracteriza “estágio de atenção”, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Desta forma, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso meteorológico para municípios de Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Mato Grosso para taxas baixas de umidade, o que pode contribuir para o agravamento de doenças respiratórias.
O tempo seco, além de incômodo, aproxima problemas de saúde como rinite, asma e bronquite, além de outros mais sérios como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Beber bastante água protege contra a falta de hidratação da pele e melhora o funcionamento do organismo. Esse período também dificulta a dispersão de poluentes e manter os ambientes limpos é uma boa dica. A poeira e poluição que sai dos automóveis, passando por ácaros e fungos que ficam suspensos no ar e podem ser inalados, favorecem problemas respiratórios e infecções. Quem tem alergia fica bem mais exposto a esses agentes.
Outra importante orientação é não se esquecer de proteger a pele com o filtro solar. Nessa época os raios ultravioletas, ainda que em menor quantidade, podem prejudicar a pele e causar danos como o fotoenvelhecimento, as manchas e o câncer de pele. Além disso, é também o período do ano em que estamos com a pele mais sensível e mais clara. Siga todas estas recomendações para minimizar ou evitar danos e crianças e idosos devem receber atenção especial durante o tempo seco. Caso necessário procure um médico e siga todas as suas prescrições.
Por: Gustavo Vieira com De Olho no Tempo