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Goiás apresenta índice preocupante de casos de dengue. Catalão está fora de perigo

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O calor e as chuvas, típicos dessa região nesse período do ano, são propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, o que aumenta o risco de transmissão da dengue. Água parada, limpa ou suja. Isso é tudo o que ele espera para se reproduzir.

De acordo com a Superintendência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, esse ano em relação ao ano passado a incidência da doença aumentou 473,67% no estado.

Até o momento o número de óbitos cresceu 43,58% em relação ao ano anterior e foram contabilizados 56 mortes contra 52 em 2012, e 51 em 2011. As notificações também surpreendem. Até o momento foram 155.782 contra 31.952 de 2012. Dados do Governo Estadual mostram ainda que Goiânia lidera a quantidade de mortes pela doença, notificações, aumento e complicações.

Em 2011 uma pessoa morreu em Catalão vítima da doença e desde o início do ano o município está fora de todas as classificações de risco da Superintendência de Vigilância Epidemiológica de Goiás. Dados do Governo Municipal dão conta que o índice de infestação da dengue caiu de 2,37% para 0,22% após a criação do Disque Dengue, uma ferramenta que tem sido eficaz para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

A central do Disque Dengue está localizada no Centro de Controle de Endemias do município e o número de telefone (64) 3442-5449 e funciona em horário comercial.

Com a queda do número de casos e notificações, por exemplo, a cidade deixou de ser um município em situação de alerta e passou a estar em situação satisfatória de infestação – assim entende o Governo Federal.

Atualmente 67 agentes de endemias fazem o trabalha a campo orientando e fazendo, muitas vezes, a limpeza necessária em área de risco.

 

Confira 15 dicas para evitar a proliferação do mosquito da dengue

 

1. Evitar água parada.

2. Sempre que possível, esvaziar e escovar as paredes internas de recipientes que acumulam água.

3. Manter totalmente fechadas cisternas, caixas d’água e reservatórios provisórios tais como tambores e barris.

4. Furar pneus e guardá-los em locais protegidos das chuvas.

5. Guardar latas e garrafas emborcadas para não reter água.

6. Limpar periodicamente, calhas de telhados, marquises e rebaixos de banheiros e cozinhas, não permitindo o acúmulo de água.

7. Jogar quinzenalmente desinfetante nos ralos externos das edificações e nos internos pouco utilizados.

8. Drenar terrenos onde ocorra formação de poças.

9. Não acumular latas, pneus e garrafas.

10. Encher com areia ou pó de pedra poços desativados ou depressões de terreno.

11. Manter fossas sépticas em perfeito estado de conservação e funcionamento.

12. Colocar peixes barrigudinhos em charcos, lagoa ou água que não possa ser drenada.

13. Não despejar lixo em valas, valetas, margens de córregos e riachos, mantendo-os desobstruídos.

14. Manter permanentemente secos, subsolos e garagens.

15. Não cultivar plantas aquáticas.

 

Por: Gustavo Vieira