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Contag promove Oficina de Formação no Combate ao Trabalho Escravo

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O que é trabalho escravo? Quem são os trabalhadores submetidos à escravidão? Quais as suas causas? Como quebrar o ciclo do trabalho escravo? Como podemos denunciá-lo? Qual o papel dos sindicatos nesta luta?Para responder a essas e outras questões a Contag e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) realizam uma Oficina de Formação de Multiplicadores no Combate ao Trabalho Escravo.

Reprodução

A oficina vai capacitar e qualificar a rede de educadores que será corresponsável pela execução da formação de baseA oficina vai capacitar e qualificar a rede de educadores que será corresponsável pela execução da formação de base

A atividade começa nesta terça-feira (9) e segue até a sexta-feira (12) na cidade de Miracema, no Tocantins. Desde o início do ano já foram realizadas oficinas no Maranhão, Piauí e Bahia.
Devem marcar presença no evento além dos representantes do Movimento Sindical dos Trabalhadores (as) Rurais (MSTTR), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), entre outros Movimentos Sociais.

Os objetivos das oficinas são capacitar e qualificar a rede de educadores que será corresponsável pela execução da formação na base e pelo monitoramento das ações e também divulgar os direitos e deveres que regulam as relações trabalhistas, para conscientizar os assalariados e assalariadas rurais para possam se reconhecer e serem reconhecidos como sujeitos de direito. Além disso, também é visto como necessário formar uma rede de multiplicadores para elaboração de ações sindicais destinadas a combater o trabalho escravo e promover o emprego digno e o trabalho decente.

A parceria entre a OIT e a Contag tem realizado desde fevereiro de 2015 oficinas locais para a formação de multiplicadores no combate ao trabalho escravo, utilizando o caderno de formação para o combate ao trabalho escravo, desenvolvido por meio de consultoria contratada pela OIT.

São cursos presenciais, que tem como público alvo lideranças de base e técnicos do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR). Foram escolhidas para receber as Oficinas regiões de maior vulnerabilidade (Piauí e Maranhão) e ocorrência de trabalho escravo (Bahia e Tocantins).

Fonte: Contag