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MP poderá investigar a pedido de vereador acusações entre Rodrigão e César Ferreira

Depois de ser exonerado do cargo de secretário municipal de Infraestrutura, de ser esculhambado em todos os meios de comunicação local por ex-aliados políticos, de ser taxado de incompetente e imaturo, entre outras coisas, Rodrigo Alves Carvelo, o Rodrigão, ainda vice-prefeito, se vê numa situação complicada no momento.

No “disse que me disse” e troca de acusações como, por exemplo, de desvios de verbas públicas em proveito próprio, Rodrigão tem usado muito dessa ferramenta e atacado alguns membros da atual administração municipal, mais precisamente César José Ferreira, secretário de Governo da Prefeitura que também é gênio em jogar a batata quente nas mãos dos outros.

Na 38ª sessão ordinária, ocorrida ontem, o vereador Jurandir Antônio da Silva (PMDB) mostrou estar atento a essas questões e por meio de requerimento nº 061/2013, pede que ofício seja encaminhado ao Ministério Público de Catalão para averiguação de todas as acusações lançadas um contra outro após o rompimento da aliança entre as partes (partido).

“Eu tenho todas as cópias de entrevistas do Rodrigão e do César nas rádios, textos de jornais e site, até de depoimentos dos dois sobre o desligamento de Rodrigão e outros assuntos nessa Casa. Não é possível que diante de tanta acusação de um contra o outro as coisas continuem sem serem averiguadas. Se existe tudo isso é porque tem fundamento e é isso que quero que o MP investigue”.

Jurandir disse que as acusações, se confirmadas, constituem-se crimes contra o patrimônio público, merecendo apuração concreta e eficaz por meio de Inquérito Civil Público.  O impasse foi gerado a partir do rompimento administrativo entre Rodrigão, então vice-prefeito, e o prefeito municipal, Jardel Sebba (PSDB).

Preocupado com a repercussão que a situação ganhou Jurandir disse que é preciso que os políticos mantenham postura e que sejam profissionais, sobre tudo honestos, para que sejam evitados dissabores como esse e de qualquer ordem à população.

Por: Gustavo Vieira