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PMDB JULGA INFIDELIDADE DE FRIBOI EM 22 DE JUNHO

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A Comissão de Ética do PMDB marcou para o dia 22 de junho o julgamento que pode resultar na expulsão do empresário Júnior do Friboi. Na manhã desta segunda-feira (18), aconteceu uma audiência de instrução na sede do Diretório Estadual do partido, em Goiânia, onde três testemunhas, uma de acusação e duas defesa, foram ouvidas.

Controlada com mão de ferro pelo ex-ministro Iris Rezende, a direção do partido caminha para excluir o magnata dos quadros da legenda. Friboi é acusado de infidelidade partidária porque, preterido na escolha do candidato ao governo de Goiás nas eleições de 2014 (o escolhido, obviamente, foi Iris), manifestou apoio ao tucano Marconi Perillo, que reelegeu-se, arquirrival de Rezende no Estado.

Segundo o advogado de Friboi, Felipe Melazzo, em entrevista ao portal A Redação, a defesa terá dez dias, a contar a partir da terça-feira (19), para apresentar as razões finais a favor do empresário. Com a argumentação entregue, caso nenhum membro da Comissão de Ética peça vistas do processo, o julgamento deverá ocorrer em 22 de junho.

Segundo informações do Jornal Opção, de Goiânia, as testemunhas de defesa Rodrigo Terra e Francisco Bento argumentam que a acusação tem argumentos frágeis para sustentar a expulsão de Friboi. “Se o julgamento for político e tiver orientação de atores externos que comandam o partido há muitos anos, ele vai por um lado. Agora, se o julgamento for isento e for embasado na verdade, nos fatos que estão realmente postos, nós enxergamos e entendemos que vai dar na absolvição do Júnior”, defendeu Terra ao Opção.

“A base de um partido é o estatuto, o programa e o código de ética, são as normas que estruturam o partido. Se a gente ignora isso, acabou”, resumiu Durval Mota, autor da representação contra o empresário, ainda ao semanário goiano.

Se a maioria dos votantes decidir pela expulsão, Júnior Friboi ainda poderá recorrer ao diretório nacional do PMDB. Friboi chegou ao PMDB após deixar o PSB, em 2013, antes de se fechar a janelas das trocas partidárias, pelas mãos do presidente nacional do partido, Michel Temer.

Brasil 247