Dilma: Vamos dar passos ousados para garantir o acesso à casa própria
A presidenta Dilma Rousseff participou da entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, nesta terça-feira (12), no bairro de Cosmos, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e reafirmou o compromisso de seu governo em garantir investimentos nos programas sociais.
“Esse país só vai ser grande quando o seu povo for grande”, disse a presidenta Dilma durante entrega de moradias no Rio de Janeiro
“Demos passos e vamos dar passos ousados no sentido de olhar para este problema dos imóveis, o problema do acesso da população deste país à casa própria. Mesmo fazendo ajustes – e nós temos de fazer o ajuste para o país crescer mais rápido e gerar mais empregos –, quero dizer que nós iremos não só manter o Minha Casa, Minha Vida, a terceira fase [do programa], mas nós vamos fazer ainda mais, vamos melhorá-lo ainda mais”, enfatizou a presidenta. Antes de sua fala, Dilma foi ovacionada e aplaudida de pé pela plateia formada por beneficiários do programa.
“Esse país só vai ser grande quando o seu povo for grande e só vai ter futuro se cada uma das famílias brasileiras tiver um futuro. Esse futuro começa com essa imensa esperança que a gente encontra quando consegue a casa própria”, disse Dilma.
Os imóveis são destinados a famílias com renda até R$ 1,6 mil. Foram entregues 1.484 unidades habitacionais do programa no Residencial Recanto do Paçuaré. O ato também contou com a participação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do prefeito do Rio, Eduardo Paes, da presidenta da Caixa, Miriam Belchior, e do ministro das cidades, Gilberto Kassab.
Avanços
A presidenta também ressaltou as melhorias no programa nos últimos anos, citando as mudanças nas dimensões dos quartos e das áreas de serviços, além da construção de áreas de convívio social para os moradores. Destacou também a importância do amplo diálogo com os empresários do setor da construção civil.
“Aqui não tem só paredes, aqui estão sendo construídos sonhos”, afirmou a presidenta após visitar a casa da aposentada Ilda Nunes Werneck, de 68 anos, que vive com o marido, que está desempregado e trabalha como autônomo, a filha, o genro e dois netos.
“Quando acabar meu governo, em 2018, nosso objetivo é que em torno de 27 milhões de brasileiros, brasileiras, brasileirinhos e brasileirinhas, tenham tido acesso ao Minha Casa, Minha Vida. Não se trata de construção de casas. Trata-se de construção de vidas. Por isso se chama Minha Casa, Minha Vida”, reiterou.
Dilma lembrou que o governo deu passos ousados no sentido de olhar para a questão da casa própria. E disse que continuará atenta para garantir o acesso da população à moradia no país, à casa própria, mesmo fazendo os ajustes econômicos necessários para que o país possa crescer mais rapidamente e gerar mais empregos.
Melhorias
“Nós iremos não somente manter o Minha Casa, Minha Vida nessa terceira fase, mas vamos fazer mais. Vamos melhorar o programa ainda mais”, enfatizou. “Vamos fazer modificações sempre para melhor. São melhorias no tamanho dos quartos, melhoria na área de serviço, na construção de áreas sociais. Enfim, uma série de questões que a gente escuta de muitas sugestões”, afirmou.
Dilma comentou a importância da escola municipal que está sendo construída próxima aos condomínios, para a educação das crianças e jovens que residem na região.
Déficit habitacional
O prefeito Eduardo Paes agradeceu a parceria com o governo federal e salientou que antes do governo Lula, o déficit habitacional, apenas na cidade do Rio, era de 300 mil moradias. “Hoje temos 70 mil unidades do Minha Casa, Minha Vida construídas no Rio. Atendemos a quase um terço, depois de décadas sem atender ninguém”, afirmou Paes.
Agência Brasil