SAE trata como ato criminoso incêndio na autarquia
O dirigente da Superintendência de Água e Esgoto (SAE) de Catalão, César José Ferreira, convidou a imprensa para uma coletiva em seu escritório, na sede da repartição, às 11h de hoje (06).
César comunicou que o local de arquivos da área de engenharia da instituição teria sido incendiado na noite anterior, e que o ato, ao que tudo indica, foi criminoso, garantiu ele. “Eu acredito que a pessoa foi induzida a provocar o incêndio em determinado local, ele sabia o que fazer e aonde fazer. Ali continha arquivo morto das administrações anteriores e documentos importantes; ele chegou a passar por duas salas com equipamentos valorosos e não levou nada, portanto, a pessoa entrou para provocar incêndio em um certo lugar, que foi o departamento de engenharia”. Ele contou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e que tudo o que foi comprometido está digitalizado.
Ainda sobre os documentos danificados, César reforçou que foram queimados balancetes administrativos e processos de licitação, compra, contratação e de bens das gestões municipais anteriores. “Nós temos imagens de uma pessoa transitando pelo local, e eu espero que isso colabore com a investigação. Estamos à disposição da polícia”. O superintendente contou ainda que o material consumido pelo fogo são referentes à processos de investigação ou com diligências por parte do Ministério Público e do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
César preferiu não antecipar nada da investigação, e contou esperar que a polícia encontre o indivíduo para elucidar o caso. Ele certificou ainda que depois que os agentes policiais investigarem as imagens registradas pelo circuito de monitoramento por câmeras, o material será disponibilizado a imprensa.
O superintendente observou ainda que, de acordo com as gravações, o invasor, que arrombou uma pequena janela aos fundos da empresa, conhecia muito bem as dependências da SAE, e não descarta a hipótese de ter sido um ex-funcionário da autarquia o autor do ataque. César negou que o acontecido tenha qualquer ligação com a atual administração municipal, como sugere boatos.
Confira a entrevista:
Por: Gustavo Vieira