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Fossas coletivas do Residencial Maria Amélia entopem e rejeitos param em propriedade particular

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PPP-Apartamentos do Residencial Maria Amélia (1)

A Prefeitura de Catalão começou no início do ano a construção do sistema de fossas coletivas para atender os apartamentos do conjunto habitacional Maria Amélia, entregues aos inscritos no programa Minha Casa Minha Vida em 26 de março.

Como a gestão anterior não conseguiu levar ao bairro rede de esgoto, o governo atual decidiu entregar as chaves dos apartamentos após realizar as obras de sistema séptico seguido de valas de infiltração (fossas). Essa obra, de acordo com a prefeitura, é temporária até a implementação dos condutos subterrâneo para escoamento dos detritos.

Tudo estaria certo se não fosse por um grande inesperado: os rejeitos que deveriam cair nas fossas estavam escorrendo por uma estrada de terra e represando em um terreno próximo. Os vereadores Daniel Floresta (PMDB) e Paulo Moreira do Vale, o Paulinho (PMN), estiveram no local e um vídeo produzido por quem os acompanhava mostra a situação.

No momento em que flagraram o problema, Paulinho conversou por telefone com o secretário municipal do Meio Ambiente, Marcelo Mendonça, que disse desconhecer o fato e se colocou prontamente a averiguar a situação. Os edis reclamaram do mau cheiro resultante da lagoa de imundices humanas. (Clique aqui e assista ao vídeo).

A reportagem entrou em contato com Marcelo e ele informou que equipes técnicas da Secretária e da Superintendência de Água e Esgoto (SAE) estão acompanhando o caso. “Até o que me foi repassado pelos engenheiros isso acorreu pelo entupimento de um das tubulações das fossas sépticas. Isso já foi reparado e o passo seguinte será remover por completo os dejetos para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Catalão, o que será concluído no fim da tarde de hoje ou no início do dia seguinte”, explicou.

Com relação aos possíveis impactos ambientais, o secretário contou que isso só poderá ser observado após a retirada de todo o material. Ele disse ainda que estudo avaliará se o solo fora contaminado e se será necessário também sua remoção. “É um procedimento simples e será feito se necessário. Quanto a responsabilização em havendo danos ambientais, o que será concluído após analises, a empresa que construiu o sistema séptico poderá ser punida. No momento ela foi advertida e está fazendo as correções necessárias.”

Marcelo garantiu que se houver a necessidade da retirada do solo, o local será recuperado com reposição de terra e a aplicação de sementes nativas.

Por: Gustavo Vieira