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Boatos sobre sequestradores de crianças confunde até mesmo a imprensa

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Viralizou na internet o boato de que um casal estaria sequestrando crianças para o tráfico internacional de órgãos. Os supostos bandidos, segundo os comentários, fingem ser fotógrafos e convencem os pais a levarem os pequenos para uma sessão de fotos apenas com eles. Outros contam que eles usam armas para realizar o sequestro.

Como o caso vem assustado os moradores de Catalão, a reportagem checou as informações com o 18º Batalhão de Polícia Militar. O tenente Leandro Borges, assessor de comunicação da instituição, apenas contou que “não houve até o momento nenhum registro e nem ao menos pedido de socorro dessa natureza”. De acordo com ele, o caso pode estar ocorrendo em outras regiões do país e não em Catalão.

Os boatos também parecem confundir e muito a imprensa. De acordo com o site emtempo.com.br e tantos outros, os protagonistas do alarde possivelmente são Luis Alejandro González, do Chile, e Malvina Serrano, da Argentina, acusados de pertencer a uma rede de tráfico para prostituição. O casal, segundo informações obtidas de diversos sites de outros países, é fugitivo e procurado pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal).

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O casal operava no Chile, em 2009. Após a primeira publicação com seus retratos e nomes em 2012 na internet, tornou-se viral esse hoax de sequestro de crianças e tráfico de órgãos e a utilização das imagens em vários países, incluindo Chile, Argentina, Espanha e México, contou o site.

O portal.tododia.uol.com.br publicou recentemente a notícia de que a Polícia Civil de Artur Nogueira (SP), município de 46 mil habitantes a 148 km de São Paulo, teria localizado e ouvido o homem e a mulher e que o caso segue sob investigação. O portal de notícias contou ainda que os dois trabalham mesmo com fotografias.

Verdade ou não, a polícia de modo geral pede que as pessoas não espalhem informações de sequestro ou de outros crimes sem a devida comprovação. Nesse caso, apenas é aconselhado à população que os órgãos competentes sejam comunicados em havendo suspeitas.

Por: Gustavo Vieira