Vereador conta que seu desligamento do governo foi por incompreensão do prefeito
O 14º vereador mais bem votado de Catalão, eleito com 889 votos na bancada do prefeito Jardel Sebba (PSDB), Paulo Moreira do Vale (PMN), ou simplesmente Paulinho como é conhecido, falou à reportagem sobre sua postura política do início da sua incumbência aos dias de hoje. Em seu primeiro mandato, Paulinho disse que não vê outra coisa se não fiscalizar as ações do Executivo para atender da melhor maneira possível a população.
Ex-integrante do grupo de Jardel, o vereador contou que o chefe do executivo passou a não compreendê-lo por algumas atitudes que tomara na Augusta Casa de Leis do município, e que por isso ficou insustentável permanecer onde surgiu como político. “Resumindo… foi porque eu votei contra os projetos de empréstimo milionário do prefeito na Câmara, os R$ 36 milhões para a SAE (Superintendência de Água e Esgoto) e os R$ 20 milhões do PMAT (Programa de Modernização de Arrecadação Tributária e Gestão de Setores Básicos). Por simplesmente seguir aquilo que achava ser o melhor, o que é o meu direito como vereador, eu perdi os cargos no governo e seu apoio também”.
Indagado sobre as falácias de que teria tomado tais atitudes por interesses financeiros, Paulinho foi categórico em dizer que isso é normal que se fale em se tratando de política, “só que é algo completamente equivocado e que não vai de encontro a mim. Como que uma pessoa sai de onde tem tudo para onde não tem nada? Se fosse o contrário até seria aceitável. Hoje eu estou com o pessoal do PMDB (oposição)… o que eles têm na mão? O partido não tem nada e eu fiquei com minha escolha e nada na Câmara e na Prefeitura. Essa ideia só pode ser para denigrir minha imagem”, contou.
Com relação a administração de Jardel, Paulinho a avaliou como péssima e acrescentou que muito o orientou quando tinha liberdade para isso. Ele também falou que o prefeito não é muito de dar ouvidos àquilo que não vai de encontro com o que pensa. “Eu até falei com o pessoal da igrejas para orar por ele, porque a situação do jeito que está só pode ser coisa do maligno. Não tem jeito de ser dele não”. concluiu. O edil se referiu à Saúde, às dividas da Prefeitura e outros sérios problemas que são do conhecimento dos cidadãos.
Paulinho, junto dos seis peemedebistas – Daniel do Floresta, Deusmar Barbosa, Jurandir Antônio, Gilmar A. Neto, Sargento Anísio e Vandeval Florisbelo -, faz oposição à bancada governista que conta com dez vereadores.
Por: Gustavo Vieira