IBGE: Safra deve superar 200 milhões de toneladas em 2015
A primeira estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) totalizou 201,3 milhões de toneladas, um crescimento de 4,4% em relação à obtida em 2014, que somou 192,8 milhões de toneladas.
Os dados são do primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na quinta-feira (12), pelo IBGE.
A estimativa da área a ser colhida é de 57,2 milhões de hectares, o que representa acréscimo de 1,6% frente à de 2014 (56,3 milhões de hectares). Arroz, milho e soja, os três principais produtos deste grupo, somados representaram 91,6% da estimativa da produção e responderam por 85,4% da área a ser colhida.
Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 3,5% na área da soja e redução 1,3% na área de arroz e de 0,3 na área do milho. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,3% para o arroz, 10,5% para a soja e diminuição de 2,9% para o milho.
Quanto à produção, em relação à obtida em 2014, as estimativas de janeiro deste ano indicam que 12 dos 26 produtos aumentaram, com destaque para amendoim em casca 1ª safra (crescimento de 18,8%), arroz em casca (3,3%), a aveia em grão (23,6%), cevada em grão (23,1%), soja em grão (10,5%) e o trigo em grão (20,4%).
Mato Grosso: maior produtor de grãos
Nessa avaliação para 2015, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 23,1%, seguido pelo Paraná (18,2%) e Rio Grande do Sul (15,9%), que, somados, representaram 57,2% do total nacional previsto.
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 81,7 milhões de toneladas; Sul, 75,2 milhões de toneladas; Sudeste, 19,7 milhões de toneladas; Nordeste, 19,2 milhões de toneladas; e Norte, 5,5 milhões de toneladas.
Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 0,2% na região Norte, de 23,0% na região Nordeste, de 9,7% na região Sudeste e de 6,3% na região Sul. A região Centro-Oeste apresentou diminuição de 1,5% em relação à produção do ano anterior.
Fonte: Blog do Planalto