Fornecimento de armas letais para Ucrânia não está excluído, diz EUA

A maneira política e diplomática ainda poderá ser uma melhor opção para resolução da crise ucraniana. No entanto, os Estados Unidos não vão excluir a possibilidade de fornecimento de armas letais ao exército governamental ucraniano, de acordo com afirmação, desta terça-feira (17), da porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki.

Além disso, no mesmo dia, Federica Mogherini, alta representante da União Europeia (UE) responsável pelas políticas diplomáticas e de segurança, afirmou na capital portuguesa, Lisboa, que a garantia de execução das medidas complexas de cumprimento do acordo de Minsk, que foram aprovadas no dia 12 deste mês, serão a única via para a resolução da atual crise interna da Ucrânia.

Para Mogherini, a atual situação ucraniana não possui tendência otimista. Ela salientou que a UE possui posição firme de que o acordo de Minsk deve ser cumprido rigorosamente.

Debaltseve

O Exército ucraniano está retirando algumas das tropas, que se encontram em Debaltseve, após uma ofensiva dos rebeldes na cidade, considerada estratégica, no Leste da Ucrânia, disse Iliá Kive, chefe adjunto da polícia regional ucraniana.

“Uma parte das tropas ucranianas continua em Debaltseve, onde estão efetuando uma operação especial”, disse um porta-voz militar Vladislav Seleznev.

A ofensiva ocorre no terceiro dia da trégua no Leste da Ucrânia, obtida na semana passada depois de quase 17 horas de negociações, em Minsk, na Belarus, entre os chefes de Estado da Ucrânia, Rússia, e França, além da líder do governo alemão.

Kiev e os países ocidentais acusam a Rússia de armar os rebeldes e de ter destacado tropas na Ucrânia, o que Moscou desmente.

Agência Brasil