Sem categoria

Sindicalistas são contrários às medidas provisórias 664 e 665

Spread the love

20140627173557

O dia de ontem (04) foi bastante tumultuado em Catalão. Além protesto que reuniu milhares de pessoas nas principais avenidas da cidade pedindo a renúncia do prefeito Jardel Sebba (PSDB), outro manifesto aconteceu em prol dos trabalhadores, aposentados,  pensionistas e assegurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os Sindicatos dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat) e Anápolis, Força Sindical e dos Empregados do Comércio de Catalão (Sindcom) estiveram na frente da sede do órgão federal,  onde contestaram a rotatividade do emprego em Goiás e as medidas provisórias 664 e 665.

Especialmente com relação medidas 664 e 665, “em resumo, elas retiram direitos previdenciários e trabalhistas dos trabalhadores brasileiros. Determinam novas regras para acesso a benefícios previdenciários como, por exemplo, Abono Salarial, Seguro Desemprego e Auxílio Doença e isso o trabalhador não pode aceitar”, disse o secretário geral do Simecat Catalão, Thiago Cândido Ferreira.

Ainda segundo ele, como o próprio nome diz, as medidas são provisórias e os brasileiros ainda têm tempo para impedir que elas se estabeleçam. “Para debater o assunto com o trabalhador, o único afetado com as mudanças, o Simecat, juntamente com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), vai realizar no dia 11 uma audiência pública para discutir e buscar as melhores alternativas para o tema. Por isso é importante a participação de todos”, reforçou Ferreira. O encontro vai acontecer no auditório da Prefeitura às 19h.

De acordo com o JusBrasil, site de notícias do governo federal, as mudanças foram estabelecidas pela presidente da República no dia 30 de dezembro de 2014. Saiba o que muda com isso:

Abono Salarial

Antes

Quem trabalhava um mês durante o ano e recebia até dois salários mínimos tinha direito a um salário mínimo como abono;

Agora

Carência de seis meses de TRABALHOImagem ininterruptos e o pagamento passa a ser proporcional ao tempo trabalhado;

Seguro Desemprego

Antes

Carência de seis meses de trabalho;

Agora

Carência de 18 meses na primeira solicitação; 12 meses na segunda e seis meses a partir da terceira;

Auxílio Doença

Antes

O benefício era de 91% do salário do segurado, limitado ao teto do INSS. Além disso, as empresas arcavam com o custo de 15 dias de salário antes do INSS;

Agora

O teto é a média das últimas 12 contribuições e as empresas arcam com o custo de 30 dias de salário antes do INSS.

Por: Gustavo Vieira