Problemas para o MCP…
Recentemente a Vigilância Sanitária de Catalão notificou a Secretaria Municipal da Educação, com relação a merenda escolar oferecida às escolas e creches municipais. A medida se deu pela desaprovação dos alimentos fornecidos por, segundo eles, apresentar qualidade duvidosa.
O diretor da Vigilância, Diego Rodrigues, em entrevista ao Blog disse que o provimento dos alimentos como pães, bolos, biscoitos, roscas doces, entre outros panificados, foi suspenso até que o fornecedor se adeque às conformidades da lei. “Esses produtos estavam causando danos à saúde das crianças o que foi percebidos pelos professores, e nós achamos por bem notificar a Secretaria da Educação para que ela tome as devidas providências. Solicitamos à ela que seus fornecedores apresentem junto à Vigilância seus alvarás de funcionamento para o devido acompanhamento das empresas”.
O governo municipal apontou o Movimento Camponês Popular (MCP) como o abastecedor dos alimentos com problemas. “A Secretaria da Educação compra, por obrigação da lei, 30% de tudo o que é oferecido na merenda escolar do movimento dos pequenos camponeses. E nós fazemos mais que isso adquirindo deles 10% a mais, só que eu não posso deixar que as crianças corram riscos por estarem comendo algo que foi vedado pela Vigilância Sanitária. Então, confiando nela, um órgão competente e sério, decidimos por suspender a compra dos panificados deles até que regularizem a situação”, disse o prefeito Jardel Sebba (PSDB) ao Blog.
Outra situação apontada pelo poder público foi com relação ao preço dos produtos hortifrutigranjeiros do MCP. Segundo sua assessoria de comunicação, os valores são abusivos e com muita disparidade do praticado no mercado.
O representante do MCP em Catalão e região, Wender Antônio Ferreira, por telefone, foi consultado pela reportagem e se mostrou surpreso com as colocações. Ele preferiu não se pronunciar ainda sobre o fato, o que deve fazer muito em breve, mas a entidade a qual representa apenas emitiu nota de esclarecimento e de repudio às acusações de má qualidade e custo elevado de seus produtos.
Por: Gustavo Vieira/Fotos: Assessoria Sudeste