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Presídio de Catalão continua superlotado e precisando de reforma

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O problema da falta de espaço nas cadeias em Goiás reflete a realidade do país. O Estado tem oito regionais penitenciárias afetadas e aproximadamente 85% dos estabelecimentos penais da região metropolitana de Goiânia sofrem com isso. Os dados são do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol).

A realidade das unidades prisionais também é preocupante e fere os princípios dos direitos humanos, ainda de acordo com o Sindepol. Com frequência a mídia denuncia que várias instalações são insalubres, superlotadas e não dão condições para que os presos um dia voltem às ruas ressocializados, sendo também ignorados o direito à educação, ao trabalho e à saúde.

Não fugindo da realidade, em 17 de novembro do ano anterior membros da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da OAB-GO constatou superlotação no presídio de Catalão. A média, de acordo com o órgão naquele período, era de dois presos para cada uma das 120 vagas da unidade. Dias antes da visita este número era ainda maior já que o juiz da Vara de Execuções Penais, André Luiz Miguel Novaes, decidiu liberar 57 detentos do regime semiaberto para que fosse iniciada reforma na unidade penitenciária.

Durante a inspeção também foram levantadas necessidades de adequações na ala feminina. De acordo com a CDH, 17 mulheres ocupavam uma única cela onde cabem 12 pessoas. As instalações do cômodo são precárias e o banheiro impróprio para uso.

A reportagem do Blog entrou em contato com a direção da penitenciária para colher mais informações, mas apenas o que foi repassado é que nenhuma reforma foi iniciada até agora e que tudo continua como em 2014. As melhorias na parte física do presídio devem ser empregadas ainda neste ano, segundo informou um agente prisional, mas não há data para isso.

Por: Gustavo Vieira