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Vai um dinheiro a mais aí?

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Gente boa do Blog, abaixo reportagem lamentável que mostra uma prática infelizmente não tão rara assim em nossas universidades públicas, federais e estaduais, professores que recebem por dedicação exclusiva 50% a mais em seus salários e mesmo sendo proibidos por lei, acabam por desenvolver outras atividades profissionais remuneradas.

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Como perguntar não ofende, será que na UFG e na UEG existem casos assim?

Caso saiba de algum, mande aí o nome que investigaremos e repassaremos ao Ministério Público, é só enviar as informações pelo watshapp, afinal se trata também de corrupção e quem odeia corrupto e gosta de denunciá-los pode ajudar.

 

Professora da Universidade Federal de Uberlândia é condenada pela Justiça

A Justiça Federal condenou a professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Denise Labrea Ferreira por improbidade administrativa.

Segundo a ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), a servidora prestou serviço a duas empresas privadas enquanto mantinha contrato de dedicação exclusiva com a universidade.

A sentença se deu em primeira instância e a professora recorreu da decisão. A Procuradoria da República afirmou que a ré recebeu R$ 155 mil das empresas para as quais trabalhou entre janeiro de 2006 e dezembro de 2008, enquanto, ao mesmo tempo, ela recebia gratificação de 50% calculada sobre o salário como servidora.

A bonificação é pagamento para o cargo de professor de ensino superior, com regime de 40 horas e dedicação exclusiva. A sentença, dada em outubro de 2013 e publicada no site do MPF de ontem, manda que a professora devolva à UFU todos os valores recebidos a título de gratificação no período de 36 meses. À reportagem do CORREIO de Uberlândia, Denise Labrea disse que os serviços prestados foram em convênios com a UFU e que espera a apreciação do recurso.

Publicado originalmente no site do Correiro de Uberlândia.