Comerciantes da Avenida Raulina pedem providências do poder público contra enchentes
Muitos comerciantes instalados na Avenida Raulina Fonseca Pascoal, habituados a inundações nos seus estabelecimentos, pedem providências do poder público pelo medo que sentem de sofrer prejuízos.
As empresas mais afetadas se encontram no final da avenida com a Avenida Ricardo Paranhos, próximas a um terminal de coletivos fora de operação.
O gerente de uma loja que vende materiais para construção, Renato Silvestre, disse que há dois anos administra o negócio e que nesse período já viu a enchente invadir a empresa. “Vi uma vez apenas, mas quem atua aqui há mais tempo já passou por isso várias vezes. A última (22/11) até um carro foi arrastado e a água suja entrou na loja”. Segundo ele, alguns produtos para a venda foram colocados em suspensão para não correr o risco de serem danificados ou perdidos.
Outros vizinhos de Renato também foram ouvidos pela reportagem, mas preferiram não comentar o assunto. Todos eles apontaram que o grande problema no local é a ponte no fim da Avenida Raulina. Contaram eles acreditar que se as colunas de sustentação da mesma não afunilasse o curso do Ribeirão Pirapitinga (foto), não seriam sentidos os atuais transtornos.
Sabendo do apelo dos empresários, o prefeito Jardel Sebba (PSDB) disse em entrevista para uma emissora de rádio conhecer o problema e se solidariza com o fato, mas que a Prefeitura não tem condições financeiras para resolver a curto prazo a questão. Ainda segundo ele, serão necessários cerca de R$ 15 milhões de reais para realizar o alargamento do canal.
Por: Gustavo Vieira