Senador desmascara tentativa de golpe da oposição
“Em 2001, o Governo do PSDB alterou a LDO para mudar a meta de superavit primário. O líder do PSDB na Câmara era o senador Aécio Neves (MG). Eu fui procurar e não vi nenhum discurso contra, naquele momento, à alteração da meta do superavit primário”. A fala é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) em discurso na sessão do Congresso Nacional que aprovou a mudança do superávit primário de 2014.
Lindberg disse que “nós queremos desarmar esse circo, acabou a eleição! Agora, digo também, com muita contundência, que nós vamos resistir a qualquer discurso fascista e golpista.”
“Aqui há muita desinformação e muitas inverdades”, afirmou o senador , para quem a disputa da oposição com o governo não diz respeito ao superavit primário. “O problema não é meta de superavit primário, o problema é político. Tem setores da oposição flertando com o golpismo. Estão se vestindo da roupagem da velha política golpista da UDN”, avalia o parlamentar.
E citou fatos para respaldar sua denúncia: primeiro, o PSDB questionou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a lisura do processo eleitoral; depois, estimulou as manifestações pedindo intervenção militar. “Quem pede intervenção militar é fascista. Agora, há os primos dos fascistas: são os que estão indo para as ruas pedindo o impeachment de uma Presidente que nem tomou posse no segundo mandato”, destaca.
“E aqui, na fala dos senadores e deputados da oposição, fica claro o que eles querem nesta votação: não é meta de superávit, porque eles sabem que isso paralisaria o País; o que eles querem, na verdade, é dizer que a Presidenta cometeu crime de responsabilidade, para continuarem flertando com o golpismo”, alertou o senador.
Lindemberg encerrou sua fala com uma estocada no líder oposicionista Aécio Neves: “Eu encerro minha fala pedindo que a gente olhe para a História. Se eu reconheço e admiro a trajetória de um grande homem como Tancredo Neves, é porque Tancredo Neves sempre foi um legalista. Nunca aceitou e sempre se posicionou contra os golpistas. Foi assim com Getúlio Vargas, foi assim com Juscelino Kubitschek e foi assim com João Goulart.”
E chamou a atenção para que os setores consequentes da oposição se posicionem. “Eu digo aos senhores da oposição: nós queremos desarmar esse circo, acabou a eleição! Agora, digo também, com muita contundência, que nós vamos resistir a qualquer discurso fascista e golpista, tanto no Parlamento quanto nas ruas do nosso País.”
Portal Vermelho