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CONTRA VONTADE DE PAULINHO, SOLIDARIEDADE NÃO EMBARCA NA OPOSIÇÃO

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paulinho

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) se reuniu com parlamentares do partido Solidariedade, idealizado por Paulinho da Força (ex-PDT), e se comprometeu em manter os cargos que o partido já ocupa no governo em troca da sua permanência na base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT). Na semana passada, quando a sigla foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral, Paulinho afirmou que apoiaria a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB). Nesta terça-feira, após o encontro com a ministra, ele já adotou tom mais ameno e disse que o partido terá postura independente na Câmara.

Boa parte dos integrantes do novo partido era de siglas aliadas do governo. Por isso, o Planalto acredita que a sigla não vai embarcar na oposição, nem na candidatura de Aécio. “Essa reunião serviu para tirar o mal estar de que estamos em uma oposição sistemática ao governo. Pelo contrário, vai ser um partido de independência na Câmara. Vamos votar de acordo com o interesse do país”, afirmou Paulinho em entrevista ao site da Folha. Ele disse ter “afinidade com a oposição” e ser amigo do Aécio, mas frisou que este “não é o pensamento do partido todo”.

O deputado disse que as alianças para a disputa nacional das eleições de 2014 serão definidas somente no ano que vem. “A nossa direção vai definir como será a composição em cada Estado. Eleição nacional, só em 2014”, afirmou. Ideli, por sua vez, disse que a maioria dos integrantes do Solidariedade é da base de apoio do governo Dilma. Por isso, na opinião da ministra, é natural que a sigla mantenha sua postura governista.

Sobre o eventual apoio do novo partido a Aécio, Ideli deu um recado a Paulinho ao afirmar que os integrantes da sigla preferem optar pelo apoio ao governo. “Quando você tem uma agremiação partidária cuja maioria tem uma posição política, o presidente, se ele quiser se manter, ele tende a atender à maioria dos seus liderados. Claro que não vou fazer nenhuma observação no procedimento do partido, mas essa é uma regra meio de ouro na política. Você acompanha a maioria dos seus liderados”, afirmou.

Brasil 247