Problemas para Marina Silva…
Candidatos protestam contra opiniões de Marina sobre Lei dos Royalties
O governador e postulante à reeleição pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão, disse que o candidato do Rio na disputa pela Presidência da República precisa ser alguém que assuma a responsabilidade pelos projetos que dependem dos recursos oriundos dos royalties. “O petróleo é a nossa maior riqueza. A bandeira do petróleo é a nossa bandeira. E vai ser sempre. O estado não pode prescindir dessa riqueza que movimenta a nossa economia. Movimenta toda uma indústria, como estaleiros e fábrica de sondas”, defendeu Pezão.
Já o presidente do PT no Rio, Washington Quaquá, afirmou que a posição de Marina é uma agressão ao Rio. “Ela não tem demonstrado preparo ao falar de economia e desenvolvimento, mas pior do que isso tem tido uma posição liberal e pró-imperialismo americano. Marina como candidata tem sido pior que a Marina que todos julgavam conhecer. Sua posição sobre o pré-sal é uma agressão ao Brasil e sobre os royalties é uma agressão ao Rio. Calada Marina é uma poetisa, falando é uma tragédia”, afirmou Washington Quaquá, presidente do PT no Rio.
Ontem em campanha no Espírito Santo, a candidata do PSB voltou a falar do assunto, mas disse que preferia aguardar uma decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. “Nossa proposta é de honrar os contratos e aguardar a decisão da Justiça”, afirmou Marina.
Rio perderia R$1,6 bilhão por ano
A Secretaria de Fazenda estima que o Rio perderia, por ano, R$ 1,6 bilhão caso aLei dos Royalties seja implementada como foi aprovada no Congresso Nacional.
O impasse na lei aguarda decisão do STF desde que o Congresso derrubou no ano passado o veto da presidenta Dilma Rousseff. A petista queria retirar o artigo que permitia a mudança nos atuais contratos.
Pela maneira como ficou aprovada a Lei dos Royalties no Congresso e que Marina se diz ser favorável, os estados produtores, que recebem 26% do dinheiro, teriam a fatia reduzida para 20%. Para os municípios, a diminuição é mais severa: iriam de 26,25% para 15% no ano seguinte, chegando a apenas 4% em 2020. O prejuízo estimado é de R$ 27 bilhões até 2020.
Publicado originalmente no Blog Amigos do Presidente