É descartada em Catalão suspeita de morte por ebola

Em Catalão é investigado a morte de um homem de 35 anos que teria passado mal e precisou ser levado às pressas para um hospital particular na cidade. O fato sem explicação até o momento ocorreu no da 12/9 e está assustando a população catalana e de toda a região, pela propagação de doenças que têm causado a morte de milhares de pessoas em todo o mundo, como o ebola, por exemplo. Especula-se que o trabalhador tenha sido vítima desse mal, uma doença humana originária do continente africano que é provocado pelos vírus ébola. Valdivino Alves Gonzaga trabalhava na montadora Mitsubishi Motors e no meio social é propagado a possibilidade de o vírus ter vindo daquela parte do globo, através das peças automobilísticas da empresa japonesa. A dirigência do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Catalão (SIMECAT), instituição que responde pela categoria na cidade, disse que mesmo sem o devido conhecimento médico à cerca do assunto, acredita-se que a causa da morte do homem não tenha sido pelo ebola, uma vez que os materiais importados para a filial japonesa em Catalão são originárias do próprio Japão e Tailândia; países em que a doença ainda não foi registrada. Quem também se pronunciou a respeito foi o secretário municipal da Saúde, Dr. Adenilson Lima. Entrevistado por uma rádio local o secretário também descartou a hipótese desse caso estar associado ao ebola, mas que ainda não se sabe as causas do falecimento de Valdivino. De acordo com Adenilson os sintomas do ebola têm início duas a três semanas após a infeção, e manifestam-se por febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça. A estes sintomas sucedem-se náuseas, vômitos e diarreia, a par de insuficiência hepática e renal. Durante esta fase, algumas pessoas começam a ter problemas hemorrágicos. A família da vítima contou a outra emissora de rádio que Valdivino estava bem e trabalhando, quando repentinamente na fábrica começou a sentir-se mal com o corpo quente e com tremedeiras, e no hospital havia apresentado febre muito alta e dores por todo o corpo. “Depois de ter melhorado um pouco meu irmão piorou muito rápido, teve duas paradas respiratórias e morte cerebral. Quando perguntamos o motivo disso, nos foi repassado pelos médicos que pode ter sido por uma bactéria a causa de sua morte”, contou Luiz Paulo Gonzaga. Os boatos dão conta ainda que outros dois ou três colegas de Valdivino poderiam ter sido contaminados, o que também foi descartado pelo SIMECAT. Um deles buscou atendimento médico alegando fortes dores de garganta, foi tratado e logo recebeu alta.

Por: Gustavo Vieira/Imagem: ilustrativa