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Vereadores recorrem à Justiça para encerrar investigações sobre o IPASC

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Vereadores tiveram que recorrer à Justiça por depoimento do ex-superintendente Cristiano Lefreve, responsável pelo IPASC em 2012

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) instalada na Câmara Municipal para investigar aplicações do IPASC em fundos de rentabilidade duvidosa nos últimos meses da gestão de Velomar Rios (PMB) somente não teve seu trabalho encerrado por negativas de depoimento do então superintendente do instituto, Cristiano Lefreve.

A CEI colheu vários depoimentos e reuniu milhares de páginas, que praticamente já garantiram que houve dolo ao servidor público municipal. Mais de R$ 11 milhões foram retirados de aplicações em fundos do Banco do Brasil e transferidos para quatro fundos de rentabilidade duvidosa, que inclusive estavam envolvidos em operação nacional estourada ainda em 2013.

Presidente da CEI, o vereador João Antônio (PSDB) vem lamentando há meses a dificuldade em encerrar as investigações. “Foram dados todos os prazos possíveis ao ex-superintendente Cristiano Lefreve. Primeiro ele alegou passar por problemas de saúde e nos encaminhou farta documentação médica mostrando que só poderia falar em abril deste ano. Depois, já sem qualquer respeito ao nosso trabalho, não respondeu nossas cobranças oficiais e nem mesmo tentativas de contato de vereadores que compunham a mesma administração que ele compôs”, explica o vereador.

De acordo com João Antônio, o Regimento Interno da Câmara Municipal e a Lei Orgânica do Município são deficitários com relação a situações como essa. “Tivemos de fazer uma série de consultas à Casa, ao Ministério Público e ao Judiciário sobre como deveríamos proceder com a negativa de depoimento do Cristiano. Isso acabou atrasando ainda mais as investigações, mas todos os membros da CEI sempre fomos corretos com os servidores públicos municipais, informando-os dos prazos e prestando satisfações sobre nosso trabalho”.

Os integrantes da CEI formalizaram os questionamentos ao ex-superintendente e notificaram-no judicialmente, sob pena de responder criminalmente por seu silêncio e negativas. Ao lado de João Antônio, os vereadores Valmir Pires (PSDC) e Jurandir Antônio (PMDB) – relator e secretário da CEI, respectivamente – também aguardam ansiosamente o desfecho das investigações.

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Assessoria de Comunicação