Hospital Materno Infantil esclarece dúvidas sobre tipos de parto
O Hospital Materno Infantil (HMI) realizou na tarde desta última terça-feira (29) a reunião mensal com gestantes para o esclarecimento de dúvidas sobre o parto. O auditório da unidade ficou cheio de mães querendo saber mais informações e dando depoimentos de experiências próprias.
Luciana Duarte, com seis meses de gravidez, veio acompanhada do marido e não perdeu tempo. Grávida do primeiro filho, ela teve todas suas dúvidas esclarecidas. “Achei bom e gostei de tudo!”, disse ela ao comentar que as principais dúvidas que tinha eram em relação ao parto normal. Luciana saiu da reunião decidida: vai fazer parto normal.
Carolina Rodrigues, de 17 anos, trouxe a mãe para acompanhá-la na reunião. Apesar de não ter muitas dúvidas, ela saiu da reunião satisfeita. “Esclareci todas as dúvidas que eu tinha. Agora estou despreocupada”, contou ela, que já se decidiu pela cesariana.
Em mais de uma hora, as profissionais do HMI, a enfermeira Dilci Duarte e a psicóloga Cássia Azevedo tiraram dúvidas das futuras mães. Foi um bate papo onde elas puderam esclarecer mitos e verdades de cada tipo de parto e as suas diferenças.
No parto normal, a recuperação é considerada mais rápida, porém o trabalho de parto pode ser mais longo, chegando a durar até 12 horas em alguns casos. A mãe que optar por esse tipo de parto corre menor risco de infecção e não sente dor no pós- parto.
As especialistas esclareceram também que também no parto normal há possibilidade de aplicação de anestesia, mesmo que em menor dosagem. O parto normal, segundo as especialistas, é melhor para o bebê, porque há a compressão da caixa torácica, liberando assim o líquido dos pulmões do bebê. A cada parto normal, o processo passa a ser mais rápido e simples com o decorrer do tempo.
A cesariana, disseram as especialistas, tem a recuperação mais lenta e a cirurgia é mais demorada, em média uma hora. Há maior risco de infecção e há dor depois do parto. A anestesia, nesse tipo de cirurgia pode ser a raquiana ou a peridural e não há compressão da caixa torácica do bebê, o que pode aumentar o risco de doenças respiratórias na criança. Elas afirmaram também que, a cada cesariana, o processo passa a ser mais complicado que os anteriores.
Em uma palestra que mais pareceu um bate papo com troca de experiências, Dilci elucidou que a escolha do tipo de parto é da mulher. “Caso contrário, só se houver risco para o bebê ou para a mãe”, declarou. A enfermeira completou que, mesmo depois de uma cirurgia cesariana, a mãe pode optar pelo parto normal.
Depois de todas as dúvidas esclarecidas, as mães ainda ganharam um lanche que é oferecido pelo HMI.
Fonte: Ascom HMI