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Governo inicia campanha de vacinação contra a hepatite A

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O governo brasileiro decidiu incluir a vacina contra o vírus da hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir deste mês. A imunização vai ser direcionada a crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta do ministério é imunizar 95% desse público em um ano, o que totaliza três milhões de crianças.

O Ministério da Saúde iniciou a campanha de vacinação nesta terça-feira (29) e já forneceu os produtos para as unidades básicas de saúde pública de 11 estados (Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul) e do Distrito Federal, segundo o ministério. Nesses estados, os pais que levarem os filhos para vacinar já terão à disposição a nova vacina. De acordo com Severo Neiva, gerente da Regional da Saúde da Região da Estrada de Ferro, as vacinas foram distribuídas na rede municipal de Saúde e já estão à disposição do público alvo.

A campanha faz parte do esforço do ministério em torno do Dia Mundial da Luta contra Hepatites Virais (28 de julho). Com a inclusão da vacinação contra hepatite A, o ministério passa a oferecer a população os 14 tipos de vacinas básicas, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacinação de crianças de um a dois anos contra hepatite A é uma forma de se proteger contra a doença sobretudo na fase adulta.

 

Saiba mais

 

A Hepatite A, também conhecida como hepatite infecciosa 2 é uma doença aguda do fígado, causada pelo vírus da hepatite A (HAV), geralmente de curso benigno. É um vírus de RNA com capsídeo constituído pelo antígeno HAVAg, seu diâmetro é de cerca de 27 nm.

A transmissão é feita por alimentos mal-preparados e água contaminadas por fezes contendo o vírus (transmissão fecal-oral), além da possível presença de fômites no ciclo. Pode ocorrer em surtos epidêmicos (água contaminada), tendo relação com menores condições socioeconômico-educacionais. Geralmente acomete a população infantil.

Os sintomas se dão tanto devido aos danos do vírus como à reação destrutiva para as células infectadas pelo sistema imunitário. Mais de metade dos doentes são assintomáticos, particularmente crianças.

Os sintomas mais comuns são pele e olhos amarelados, febre, dor abdominal, náuseas e vômito, falta de apetite, urina mais escura, fadiga (cansaço), dor nas articulações, diarreia que se mantém durante cerca de um mês, entre outros. Clinicamente se analisam sintomas como icterícia, inchaço do fígado e outros sinais de infecção viral. O diagnóstico confirmatório é por detecção indireta de anticorpos específicos anti-HAV do tipo IgM e IgG em exame de sangue. (Fonte/Wikipédia)

 

Por: Gustavo Vieira com informações do MS/Arte: reprodução