E o Santander, pode?
Gente boa do Blog, o banco Santander fez panfletagem explícita contra o governo Dilma, justo ele que tem lucrado tanto em cima da economia brasileira, é por estas e outras que não entendo alguns lances do governo Dilma e de seu antecessor Lula. Ambos poderiam ter mandado para “aquele lugar” estes magnatas que só se enriquecem a custo da especulação, leia abaixo a propaganda antidilma produzida pelo banco.
Boicote ao Santander. Fez ‘panfletagem’ política anti-Dilma nos extratos.
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Boicote ao Santander.
Quem ainda tem conta, ou poupança, ou empréstimos, ou cartão no Banco Santander?
Sugiro trocar de banco imediatamente. Se tem conta salário ou financiamento é só fazer portabilidade. Não é tão difícil, é só procurar a Caixa ou o Banco do Brasil.
É questão até de sobrevivência, de preservar nossos próprios empregos, salários, as aposentarias, as vendas de quem tem negócios, as oportunidades de estudar e cuidar da saúde para quem precisa da rede pública. Se nada disso o atingir, pelo menos por solidariedade à massa do povo que tem todas estas coisas a perder.
O banco usou extratos para clientes de renda acima de R$ 10 mil para disseminar críticas à Dilma e fazer proselitismo político de uma política econômica negativa ao interesse nacional e gananciosa para o mercado.
Sinceramente, o cenário apontado pelo Santander acho completamente falso, a não ser no curtíssimo prazo de dois meses quanto os tubarões da Bolsa de Valores vão jantar o dinheiro das sardinhas que acreditam no que eles dizem. É como na eleição de 2002 que esses mesmos diretores de bancos inventaram o lulômetro, dizendo que a eleição de Lula prejudicava a economia. Lula foi eleito e nunca o Brasil cresceu tanto. Aliás se Serra tivesse ganho as eleições em 2010, quantas vezes já teríamos quebrado? Teria a crise grega, a crise portuguesa, a crise espanhola, etc. Haja FMI e, claro, sacrifício no lombo do povo e exigindo privatizar a Petrobras e tudo o que existe de patrimônio público brasileiro a preço de banana.
O cenário econômico que me preocuparia muito seria se Aécio Neves ou Eduardo Campos se elegessem, com as medidas chamadas pró-mercado e anti-emprego que pretendem tomar.
Primeiro porque arrocho salarial e desemprego reduziria o mercado interno levando toda a economia para o buraco, inclusive com falência de empresas por falta de clientes com dinheiro no bolso, como ocorria no tempo de FHC.
Segundo porque os demotucanos querem colocar o Brasil de novo de joelhos diante dos Estados Unidos e Europa, em vez de explorarem as oportunidades que se abrem no mundo com os BRICs e com o G-20. O retrocesso demotucano faria do Brasil o que fizeram com a Grécia, e com o próprio Brasil na época do governo FHC.
Terceiro porque o plano demotucano é fazer um tarifaço na energia elétrica, no gás de cozinha, na gasolina e no diesel para dar mais lucros aos acionistas das estatais na Bolsa de Valores, mas tudo isso arrasa todo o resto do setor produtivo. O preço da energia elétrica e de combustíveis é insumo para todo o setor produtivo, até de adubos para a agricultura, reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros.
Quarto porque o povo não iria admitir passivamente se sacrificar com desemprego e arrocho para contentar a ganância do Banco Santander e Itaú e de empresários inescrupulosos e sem-noção de limites e de responsabilidade. A maioria silenciosa dos trabalhadores brasileiros que não participou de protestos e greves iria aderir em massa, criando um ambiente muito ruim para economia, e que os demotucanos só sabem tentar resolver com a repressão em vez de diálogo, o que agravaria mais ainda as coisas.
Quinto porque os demotucanos querem cortar verbas sociais, sucatear a educação e a saúde pública exatamente como fizeram no governo FHC sob a desculpa de cortar gastos públicos. Mas isso interrompe todo o esforço para elevar de patamar a qualificação e a renda do trabalhador brasileiro, sobretudo os mais jovens, e transformar o Brasil em país desenvolvido.
Sexto porque os demotucanos querem concentrar renda de novo na mão dos 1% mais ricos (os donos da Santander tão dentro), enquanto os 99% ficam para trás, mais pobres, exatamente como ocorreu no governo FHC.
Sétimo porque os demotucanos querem fazer com o Banco do Brasil, com a Caixa, com o BNB o mesmo que fizeram com o Banespa: entregaram o ouro para o Santander.
Oitavo porque vão detonar a Petrobras, entregando o pré-sal para petroleiras estrangeiras e privatizando em fatias a Petrobrás.
Nono porque vão reverter o marco regulatório do petróleo ao modelo vendilhão da pátria do governo FHC. Isso tiraria o dinheiro do pré-sal que vai para educação nos próximos anos, desviando para pagar dividendos na Bolsa Valores. Os donos do Santander se dariam bem e ficariam mais ricos, mas o povo brasileiro ficaria condenado ao subdesenvolvimento.
Décimo porque com a Dilma, o Banco do Brasil e CEF oferecem juros mais baratos do que o Santander, e isso faz o banco espanhol reduzir os lucros. Se os demotucanos fossem eleitos, o BB e a CEF iriam agir como um cartel seguindo a tabela informal do spread de juros imposta pela Febraban (Federação de Bancos), como era no tempo do FHC.
Poderia enumerar mais uma penca de motivos, mas paro por aqui porque dez já é mais do que suficiente.
O Banco Santander mostrou que tem seus candidatos que são dóceis a seus interesses: Aécio e Eduardo Campos. E mostrou que não mede esforços para fazer campanha contra Dilma, porque ela joga duro com os bancos em defesa do interesse da maioria do povo brasileiro.
Cada um escolha o seu lado que acha bom para si. Quem se sente como os banqueiros do Santander que mantenha suas contas, financiamentos e cartões lá.
Quem se indigna com essa conspiração da ganância e sente oprimido por estes banqueiros gananciosos não vacile: mude de banco. Boicote o Santander e o Itaúúú. Mude de preferência para um banco público, como o BB, CEF, BNB. Inclusive os lucros não serão remetidos para a Espanha, ficarão na economia brasileira.
Não fortaleça quem quer dar golpe eleitoral nas urnas e colocar as raposas tomando conta do galinheiro no Banco Central, dos US$ 370 bilhões de reservas, do caixa do INSS, do FGTS, da Petrobras, e de meter a mão em nosso bolso, através de arrochos e tarifaços.
O Banco Santander deu um tiro no pé ao anexar ao extrato da clientela “select” que ganha mais de R$ 10 mil por mês, uma mensagem politicamente panfletária e economicamente especulativa em seu extrato, contra a política econômica da presidenta Dilma que não agrada aos banqueiros (apesar dos lucros que os bancos saudáveis vem tendo no Brasil, até em consequência de haver muito mais gente com emprego e renda para usar os serviços bancários e comprar a crédito).
A polêmica levantada chamou atenção nas redes sociais, onde pipocam casos de horror de clientes que reclamam ou queixam de serviços, tarifas, cobranças indevidas e mau atendimento.
Ganhou visibilidade a notícia de que o Santander é campeão de reclamações de clientes em levantamento do Banco Central. Em seis meses apurados em 2014, o banco espanhol foi o pior em cinco meses.
Clientes narram casos de débito na conta de coisas não autorizadas, propaganda que não cumpre o que anuncia, atendimento ruim, e outros casos, como se observa no siteReclameAqui.
https://www.youtube.com/watch?v=jGcsNpUqkxA