Depois da ofensiva do Exército ucraniano no fim de semana passado e da tomada armada de várias cidades no território do Donbass – incluídas Slavyansk e Kramatorsk, até então símbolos da resistência à operação de castigo que Kiev lançou há quase três meses – Donetsk se converteu no estado maior central das forças populares.
O presidente confirmou o plano com todos seus detalhes, que prevê todas as etapas da “total libertação de nossas terras dessas pessoas que desestabilizam a situação nessas regiões”, declarou ao canal 5 ucraniano o vice-secretário de Segurança Mikhail Koval.
A ideia consiste em um cerco a ambas cidades com uma concentração de forças e armamentos pesados para um assalto final.
A mesma fonte agregou ainda que, desde o começo da fase ativa da operação de castigo – depois de rompida a trégua em 30 de junho -, toda a fronteira da Ucrânia com a Rússia está fechada, inclusive os postos em Lugansk.
Os postos são controlados pela Guarda Nacional, cujos esquadrões metralham indiscriminadamente veículos com refugiados saindo das zonas de conflito, segundo reportagens dos canais de televisão.
Na prática, o cessar fogo prolongado por Poroshenko até 30 de junho não funcionou, com a persistência de bombardeios e disparos de canhão do Exército ucraniano.
O comando militar deu demonstrações claras de não se subordinar à disposição presidencial.
Kiev, no entanto, responsabilizou apenas as milícias por romper a trégua.
Poroshenko nomeou ontem como novo chefe do quartel geral da operação de castigo ao oriente Vasili Gritsak, do Conselho de Segurança e Defesa, órgão que junto ao Ministério de Interior, lidera a repressão contra a população russo-parlante do oriente do país.
Em Moscou, o chanceler russo, Serguei Lavrov condenou o adiamento pelo governo ucraniano de um armistício duradouro, enquanto continua o derramamento de sangue e a morte de civis inocentes.
Lavrov afirmou que não existe argumento algum para aiar um cessar fogo e frear o banho de sangue.
Não pode existir desculpa para postergar um imediato cessar fogo, enquanto cresce o número de civis danificados e refugiados, e se destrói a infraestrutura das cidades, argumentou o chefe da diplomacia russa.
Lavrov advertiu que o plano de Poroshenko, que propõe o desarmamento unilateral e a rendição das milícias, representa um obstáculo ao processo negociador para uma solução ao conflito.
O chanceler lastimou que não se tenha cumprido a declaração de Berlim, assinada em 2 de julho por ministros de Relações Exteriores da Rússia, Alemanha, Ucrânia e representantes da Organização para a Segurança e Cooperação de Europa.
Lavrov fez referência à criação de um grupo de contato com a participação também dos milicianos e a convocação de um encontro iminente, do qual as autoridades de Kiev se negaram a participar.
Fonte: Prensa Latina
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